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21/09/2000 - 19h03

Trabalhadores devem manter ações na Justiça para corrigir FGTS

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A decisão do governo de estender a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para todos os trabalhadores é uma medida eleitoral e para ganhar tempo de elaborar uma lei que retire esse direito da sociedade.

Essa é a opinião do deputado federal Luiz Antonio de Medeiros (PFL-SP), que mantém uma relação estreita com o Planalto.

Segundo ele, a proximidade das eleições municipais, marcadas para outubro, podem ter contribuído para a divulgação de uma nota positiva que não explica de quem sairá o pagamento da correção do FGTS.

"A sociedade deve temer que que essa decisão seja uma manobra do governo para segurar o ingresso de novas ações pedindo a correção do FGTS", disse ele.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, também admitiu que a proximidade das eleições pesou na decisão do governo.

"Temos que comemorar a vitória do movimento sindical. Mas as eleições também podem ter influenciado a divulgação de uma decisão que beneficia todos os trabalhadores", disse o sindicalista.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) também mantém a postura de orientar os trabalhadores que ainda não ingressaram a mover ações na Justiça pedindo a correção do FGTS.

E-mail: fabiana.futema@folha.com.br

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