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11/09/2002
-
16h43
da Folha Online
O dólar fechou em baixa de 0,98%, cotado a R$ 3,106 para venda e R$ 3,102 para compra, numa quarta-feira tranquila que marcou o primeiro aniversário dos atentados terroristas contra os EUA.
O preço só não caiu mais porque um relatório mostrou que a recuperação dos EUA continua lenta. O volume de negócios foi considerado razoável, porém abaixo do normal, e com o bom comportamento dos mercados externos, o risco-país brasileiro caiu 0,2% e fechou a 1.706 pontos.
O dólar abriu em alta, mas reverteu a tendência e começou a cair no meio da manhã, compensando o risco de um novo atentado nos EUA que fora embutido nas cotações ontem mas não se concretizou.
"O mercado estava achando que ia acontecer alguma coisa, algum outro ataque no aniversário do atentado, e já havia colocado isso no preço", afirmou Marco Antonio de Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan.
A queda também compensou a pressão exercida ontem por bancos que detinham títulos cambiais que venciam hoje e tiveram seus preços ajustados pela Ptax (taxa média do dia calculada pelo Banco Central) do dia anterior.
A cotação só parou de cair no início da tarde, quando o Federal Reserve (banco central dos EUA) divulgou o Livro Bege, espécie de diagnóstico sobre a maior economia do mundo, que apontou uma desaceleração do crescimento econômico. O último relatório havia sido divulgado em julho.
Hoje, pelo segundo dia consecutivo, o BC não realizou seu leilão de linha de crédito para financiamento de exportações.
Entretanto, foram vendidos US$ 20 milhões em um leilão de linha externa, modalidade na qual a autoridade monetária vende moeda para depois recomprá-la. A operação de hoje rolou parcialmente um vencimento de US$ 50 milhões relativo a um leilão anterior cujo prazo acaba sexta-feira.
Dólar fecha em baixa de 0,98% em 11 de setembro tranquilo
LUCIANA COELHOda Folha Online
O dólar fechou em baixa de 0,98%, cotado a R$ 3,106 para venda e R$ 3,102 para compra, numa quarta-feira tranquila que marcou o primeiro aniversário dos atentados terroristas contra os EUA.
O preço só não caiu mais porque um relatório mostrou que a recuperação dos EUA continua lenta. O volume de negócios foi considerado razoável, porém abaixo do normal, e com o bom comportamento dos mercados externos, o risco-país brasileiro caiu 0,2% e fechou a 1.706 pontos.
O dólar abriu em alta, mas reverteu a tendência e começou a cair no meio da manhã, compensando o risco de um novo atentado nos EUA que fora embutido nas cotações ontem mas não se concretizou.
"O mercado estava achando que ia acontecer alguma coisa, algum outro ataque no aniversário do atentado, e já havia colocado isso no preço", afirmou Marco Antonio de Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan.
A queda também compensou a pressão exercida ontem por bancos que detinham títulos cambiais que venciam hoje e tiveram seus preços ajustados pela Ptax (taxa média do dia calculada pelo Banco Central) do dia anterior.
A cotação só parou de cair no início da tarde, quando o Federal Reserve (banco central dos EUA) divulgou o Livro Bege, espécie de diagnóstico sobre a maior economia do mundo, que apontou uma desaceleração do crescimento econômico. O último relatório havia sido divulgado em julho.
Hoje, pelo segundo dia consecutivo, o BC não realizou seu leilão de linha de crédito para financiamento de exportações.
Entretanto, foram vendidos US$ 20 milhões em um leilão de linha externa, modalidade na qual a autoridade monetária vende moeda para depois recomprá-la. A operação de hoje rolou parcialmente um vencimento de US$ 50 milhões relativo a um leilão anterior cujo prazo acaba sexta-feira.
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