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21/09/2000
-
19h40
FÁTIMA FERNANDES
da Folha de S.Paulo
"Como político tem coração mole em época de eleição", disse Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, ao ser informado sobre a decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso de estender a todos os trabalhadores a correção monetária adicional do FGTS, ordenada pelo STF.
Pereira da Silva diz que conversou há 15 dias com FHC e pediu-lhe que reconhecesse essa dívida com os trabalhadores, estimada pelas centrais sindicais em cerca de R$ 40 bilhões.
"Disse: não foi o sr. quem fez essa dívida. Por isso, o sr. deve reconhecê-la. E foi o que ele fez. Foi uma decisão de estadista."
A Força Sindical, diz, vai levar ao governo três propostas para o pagamento da correção monetária do FGTS: com ações de estatais privatizáveis, parcelamento em até três vezes e o crédito na conta do trabalhador de uma vez só.
Para as pessoas que já foram demitidas e têm direito à correção, diz, o pagamento tem de ser feito o mais rápido possível, já que elas necessitam mais do dinheiro.
Se o pagamento vier a ser feito por meio de ações de estatais, diz Pereira da Silva, isso também não é mau negócio. "Ninguém vai se queixar de receber uma ação da Petrobras."
"Eleição amoleceu governo", diz Paulinho da Força
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FÁTIMA FERNANDES
da Folha de S.Paulo
"Como político tem coração mole em época de eleição", disse Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, ao ser informado sobre a decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso de estender a todos os trabalhadores a correção monetária adicional do FGTS, ordenada pelo STF.
Pereira da Silva diz que conversou há 15 dias com FHC e pediu-lhe que reconhecesse essa dívida com os trabalhadores, estimada pelas centrais sindicais em cerca de R$ 40 bilhões.
"Disse: não foi o sr. quem fez essa dívida. Por isso, o sr. deve reconhecê-la. E foi o que ele fez. Foi uma decisão de estadista."
A Força Sindical, diz, vai levar ao governo três propostas para o pagamento da correção monetária do FGTS: com ações de estatais privatizáveis, parcelamento em até três vezes e o crédito na conta do trabalhador de uma vez só.
Para as pessoas que já foram demitidas e têm direito à correção, diz, o pagamento tem de ser feito o mais rápido possível, já que elas necessitam mais do dinheiro.
Se o pagamento vier a ser feito por meio de ações de estatais, diz Pereira da Silva, isso também não é mau negócio. "Ninguém vai se queixar de receber uma ação da Petrobras."
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