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25/09/2000 - 19h29

Secovi teme que correção do FGTS crie "ruptura econômica e social"

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

Em nota divulgada hoje, o Secovi-SP, diz que a utilização do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagamento da reposição dos expurgos dos planos Verão e Collor vai gerar uma convulsão social no país.

"A integridade do FGTS, suas funções e finalidades devem ser totalmente mantidas sob pena de se criar a mais séria ruptura econômica e social já registrada em toda a história do país", diz o presidente da entidade, Romeu Chap Chap, por meio da nota.

O Secovi representa a indústria imobiliária no Estado de São Paulo.

Na opinião do Secovi o FGTS não pode sofrer qualquer tipo de esvaziamento ou desvios de finalidades: além de ser patrimônio do trabalhador, financiar habitação e saneamento básico.

"Não podemos esquecer que o Fundo exerce fundamental papel econômico e social. É a partir dele que temos um importante trinômio: o recurso do trabalhador financia moradia para trabalhador e gera novos postos de trabalho. Esse trinômio deve ser preservado", afirma o presidente do sindicato, Romeu Chap Chap.

De acordo com levantamentos do Secovi-SP, em 1999, os recursos dos FGTS responderam por 66% da produção habitacional financiada no país situação esta que se repete em 2000.

"Se houver qualquer problema de continuidade nos programas do FGTS, não haverá outro funding para financiar a baixa renda", diz Chap Chap por meio da nota.

A entidade discorda da utilização do FGTS para pagamento da correção das contas. "Caberá ao Tesouro Nacional resolver mais esse problema. Que não se prejudique a população com suspensão de programas de saneamento e de habitação ou com elevação de taxas de juros", afirma o presidente do Secovi.

E-mail: fabiana.futema@folha.com.br

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