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28/10/2002
-
15h52
da Folha Online
Manter a estabilidade macroeconômica, e reverter o quadro de endividamento e pressão fiscal serão os principais desafios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na opinião dos analistas da agência de classificação Standard & Poor's.
"O presidente eleito e os membros de sua administração enfrentam agora o desafio de sustentar a estabilidade macroeconômica e levar adiante um conjunto de políticas consistentes para que, em última instância, se possa reverter o quadro de crescente pressão sobre a situação fiscal e o serviço da dívida e para que o país possa realizar seu potencial de crescimento'', informou a agência.
Para a analista de rating soberano da S&P, Lisa Schineller, o debate político realizado nas últimos semana 'incluiu uma discussão mais detalhada sobre a direção das políticas futuras". Isso sinaliza, segundo ela, sinaliza que no curto prazo, Lula dará sinais de como será a condução de suas políticas macroeconômicas.
Um dos pontos positivos destacados pela analista estão as afirmações feitas pelo principais dirigentes do PT de que a equipe de governo, principalmente a econômica, será formada por nomes de áreas técnicas.
Isso poderá agilizar o desenvolvimento de um programa econômico e ajudar a conter as pressões do mercado financeiro.
A conclusão das reformas fiscais são consideradas fundamentais pela S&P. Segundo a agência, o novo governo terá também que adotar medidas 'duras e impopulares'', mas que são necessárias para manter o equilíbrio das contas públicas.
"Para que esses objetivos sejam atingidos, o novo governo deverá formar uma coalizão efetiva envolvendo as várias linhas partidárias do Congresso e os novos governos estaduais. Se esses esforços forem bem sucedidos, deverá haver uma redução das pressões de curto prazo'', disse Schineller.
Lula enfrentará "desafios econômicos", diz Standard & Poor´s
ELAINE COTTAda Folha Online
Manter a estabilidade macroeconômica, e reverter o quadro de endividamento e pressão fiscal serão os principais desafios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na opinião dos analistas da agência de classificação Standard & Poor's.
"O presidente eleito e os membros de sua administração enfrentam agora o desafio de sustentar a estabilidade macroeconômica e levar adiante um conjunto de políticas consistentes para que, em última instância, se possa reverter o quadro de crescente pressão sobre a situação fiscal e o serviço da dívida e para que o país possa realizar seu potencial de crescimento'', informou a agência.
Para a analista de rating soberano da S&P, Lisa Schineller, o debate político realizado nas últimos semana 'incluiu uma discussão mais detalhada sobre a direção das políticas futuras". Isso sinaliza, segundo ela, sinaliza que no curto prazo, Lula dará sinais de como será a condução de suas políticas macroeconômicas.
Um dos pontos positivos destacados pela analista estão as afirmações feitas pelo principais dirigentes do PT de que a equipe de governo, principalmente a econômica, será formada por nomes de áreas técnicas.
Isso poderá agilizar o desenvolvimento de um programa econômico e ajudar a conter as pressões do mercado financeiro.
A conclusão das reformas fiscais são consideradas fundamentais pela S&P. Segundo a agência, o novo governo terá também que adotar medidas 'duras e impopulares'', mas que são necessárias para manter o equilíbrio das contas públicas.
"Para que esses objetivos sejam atingidos, o novo governo deverá formar uma coalizão efetiva envolvendo as várias linhas partidárias do Congresso e os novos governos estaduais. Se esses esforços forem bem sucedidos, deverá haver uma redução das pressões de curto prazo'', disse Schineller.
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