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28/10/2002 - 17h07

Dólar sobe 1,34% no "day after" eleitoral, mas expectativa é positiva

LUCIANA COELHO
da Folha Online

Embora o dólar tenha hoje fechado a apenas um centavo da máxima do dia, em alta de 1,34% e a R$ 3,78 para venda e R$ 3,76 para compra, o mercado viveu uma ressaca eleitoral tranquila.

O movimento de avanço refletiu a entrada de alguns importadores no mercado e uma pequena demanda por parte de empresas com dívidas em dólar, mas em nada se assemelha ao movimento histérico de busca por proteção cambial visto há algumas semanas .

Já a Bovespa fechou em queda de 4,40%, aos 9.573 pontos, e voltou ao patamar abaixo de 10.000 pontos. Entre as justificativas para a forte baixa, operadores citaram as vendas das ações supervalorizadas na última semana por investidores interessados em embolsar ganhos com a diferença entre os preços.

As perspectivas para o novo governo são otimistas e há apenas alguma hesitação em relação aos nomes que comporão acompanharão Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, que começam a ser divulgados amanhã sob a forma de equipe de transição.

Fora do país, o risco Brasil sobe 1,85% para 1.812 pontos, com uma pequena realização de lucro por parte daqueles que detêm títulos da dívida externa brasileira, bastante valorizados na semana passada.

O volume de operações foi baixo e só ficou o mercado quem precisava fechar negócios, incluindo alguns importadores que estavam retardando a compra de dólares na expectativa de uma queda da moeda. Diante disso, o dólar oscilou bastante, chegando a cair quase 1% nomeio da manhã.

''O mercado vai ficar atento a todo e qualquer pronunciamento do Lula'', observou Marco Antonio Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan. ''Mas aquele exagero já ficou para trás, até por isso o dólar recuou na semana passada."
 

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