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29/10/2002
-
13h13
da Folha Online
O nível de ocupação no setor de serviços apresentou retração de 1,1% em setembro na comparação com agosto, com a eliminação de 43 mil postos de trabalho. Essa é a primeira vez que o setor mais demite do que contrata, desde 1989, segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Seade/Dieese, divulgada hoje.
Naquele ano, a PED havia apontado a eliminação de 5 mil postos de trabalho no setor.
Essa queda no nível de emprego no segmento de serviços, associada ao recuo de 3% no número de postos na indústria, com o fechamento de 46 mil vagas, reduziram em 0,5% o nível de ocupação da região metropolitana de São Paulo em setembro.
No mês passado, entre demissões e contratações, o saldo foi negativo em 37 mil, o maior declínio registrado em um mês de setembro desde 1985. Até então, o recorde era de 1995, com a eliminação de 22 mil ocupações.
Como resultado, a taxa de desemprego da região aumentou de de 18,3% para 18,9% da PEA (População Economicamente Ativa), de agosto para setembro.
Já o comércio foi responsável pela geração de 10 mil ocupações e outros setores pela criação de 42 mil postos no mês passado.
O movimento verificado no setor de serviços é anormal para o período. Segundo o diretor técnico do Dieese, Sergio Mendonça, nessa época, normalmente, o setor começa a empregar, em razão das festas de final do ano.
Para Paula Montagner, gerente de projetos especiais da Fundação Seade, a queda na renda e o desempenho ruim da indústria também têm efeitos negativos no setor de serviços.
Em relação a setembro de 2001, porém, o nível de ocupação na região metropolitana de São Paulo cresceu 1,2%, com a criação de 93 postos de trabalho. Esse crescimento, no entanto, é pequeno, na avaliação de Mendonça, principalmente se for levado em conta que a atividade já estava retraída no ano passado, por causa do racionamento de energia.
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Ocupação em serviços cai pela 1º vez desde 1989, diz Seade/Dieese
Ocupação em serviços cai pela 1º vez desde 1989, diz Seade/Dieese
IVONE PORTESda Folha Online
O nível de ocupação no setor de serviços apresentou retração de 1,1% em setembro na comparação com agosto, com a eliminação de 43 mil postos de trabalho. Essa é a primeira vez que o setor mais demite do que contrata, desde 1989, segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Seade/Dieese, divulgada hoje.
Naquele ano, a PED havia apontado a eliminação de 5 mil postos de trabalho no setor.
Essa queda no nível de emprego no segmento de serviços, associada ao recuo de 3% no número de postos na indústria, com o fechamento de 46 mil vagas, reduziram em 0,5% o nível de ocupação da região metropolitana de São Paulo em setembro.
No mês passado, entre demissões e contratações, o saldo foi negativo em 37 mil, o maior declínio registrado em um mês de setembro desde 1985. Até então, o recorde era de 1995, com a eliminação de 22 mil ocupações.
Como resultado, a taxa de desemprego da região aumentou de de 18,3% para 18,9% da PEA (População Economicamente Ativa), de agosto para setembro.
Já o comércio foi responsável pela geração de 10 mil ocupações e outros setores pela criação de 42 mil postos no mês passado.
O movimento verificado no setor de serviços é anormal para o período. Segundo o diretor técnico do Dieese, Sergio Mendonça, nessa época, normalmente, o setor começa a empregar, em razão das festas de final do ano.
Para Paula Montagner, gerente de projetos especiais da Fundação Seade, a queda na renda e o desempenho ruim da indústria também têm efeitos negativos no setor de serviços.
Em relação a setembro de 2001, porém, o nível de ocupação na região metropolitana de São Paulo cresceu 1,2%, com a criação de 93 postos de trabalho. Esse crescimento, no entanto, é pequeno, na avaliação de Mendonça, principalmente se for levado em conta que a atividade já estava retraída no ano passado, por causa do racionamento de energia.
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