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29/10/2002
-
16h17
da Folha Online
As vendas de fumo representam um terço das receitas da Souza Cruz e foram um dos principais responsáveis pelo aumento de 48,4% do lucro da companhia no ano, até setembro, para R$ 773,418 milhões.
Segundo o diretor financeiro Nicandro Durante, a companhia não pretende aumentar essa participação no próximo ano.
Durante diz que a alta do dólar favorece a curto prazo a companhia, pois as exportações de fumo garantem receita maior em reais na hora de conversão da moeda americana.
"Mas a médio e longo prazo, a alta do dólar é ruim, porque afeta nossos custos", afirma Durante.
Cerca de 80% dos custos da Souza Cruz são afetados pelo dólar. O fumo, principal matéria-prima do cigarro, é uma commoditie cotada na moeda americana, bem como a celulose usada para fabricar o papel.
Durante afirma que, há três meses, a companhia considerava em seu planejamento o dólar a R$ 3.
"Éramos chamados de pessimistas", lembra o executivo, que se debruça diante de informes de vários economistas, cujas apostas variam de R$ 2,90 e R$ 4.
Pirataria
A Souza Cruz espera do novo governo federal um combate ao mercado ilegal de cigarros, diz o diretor financeiro da companhia. Estima-se que o cigarro pirata já atingiu 35% do consumo nacional.
"Queremos repetir a parceria com o novo governo contra o mercado ilegal, que no Brasil funciona como um crime organizado. Demos neste e em governos passados o suporte no trabalho de combate a esse mercado que não paga impostos e tantos prejuízos causa ao país", diz Durante.
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SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
As vendas de fumo representam um terço das receitas da Souza Cruz e foram um dos principais responsáveis pelo aumento de 48,4% do lucro da companhia no ano, até setembro, para R$ 773,418 milhões.
Segundo o diretor financeiro Nicandro Durante, a companhia não pretende aumentar essa participação no próximo ano.
Durante diz que a alta do dólar favorece a curto prazo a companhia, pois as exportações de fumo garantem receita maior em reais na hora de conversão da moeda americana.
"Mas a médio e longo prazo, a alta do dólar é ruim, porque afeta nossos custos", afirma Durante.
Cerca de 80% dos custos da Souza Cruz são afetados pelo dólar. O fumo, principal matéria-prima do cigarro, é uma commoditie cotada na moeda americana, bem como a celulose usada para fabricar o papel.
Durante afirma que, há três meses, a companhia considerava em seu planejamento o dólar a R$ 3.
"Éramos chamados de pessimistas", lembra o executivo, que se debruça diante de informes de vários economistas, cujas apostas variam de R$ 2,90 e R$ 4.
Pirataria
A Souza Cruz espera do novo governo federal um combate ao mercado ilegal de cigarros, diz o diretor financeiro da companhia. Estima-se que o cigarro pirata já atingiu 35% do consumo nacional.
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