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30/10/2002
-
12h42
da Folha Online
O mercado de produtos descartáveis chegou às roupas íntimas. Até o final do próximo mês, as gôndolas dos principais supermercados do país começam a vender calcinhas descartáveis em pacote de 12 unidades por R$ 5.
Segundo a indústria paulista Lagrotta Azzurra, que fabrica as peças, a novidade deve atrair inicialmente os profissionais que trabalham com depilação, mas a empresa já detectou o interesse de mulheres que viajam muito e buscam um roupa íntima que possa ser trocada, sem a necessidade de guardá-las depois de usadas.
As gôndolas com as calcinhas descartáveis vão ficar anexas aos cosméticos. A Lagrotta está em negociação com as redes de hipermercados Carrefour, grupo Pão de Açúcar e Sendas. Atualmente, a peça já está sendo vendida em centros atacadistas e distribuidores de produtos e acessórios para higiene e beleza.
As peças, confeccionadas em tamanho único, com elástico, são fabricadas em material TNT - um produto em polipropileno, conhecido como "tecido não tecido ou tecido falso", usado geralemente na fabricação de fraldas e toucas. A empresa diz que esse a calcinha descartável não dá alergia.
A Lagrotta afirma ter investido R$ 60 mil na tecnologia e no design do novo produto. O valor é pequeno, porque a empresa só teve que adaptar o maquinário utilizado para a produção das toucas descartáveis para a área de higiene e alimentação.
Segundo o presidente da Lagrotta, Marcello Rodrigues, a idéia é produzir 150 mil unidades por mês. A calcinha será da cor branca e nos tamanhos M e G. Há ainda o modelo tanga.
"Dependendo da aceitação do novo produto, poderemos criar novas variações", diz Rodrigues.
Um diretor da rede atacadista holandesa Makro, onde o produto já está sendo comercializado, pediu à Lagrotta que também fabricasse cuecas descartáveis.
"Mas recusamos o pedidos. No início não vamos abrir muito o leque. Não queremos mico na prateleira de ninguém. Não faríamos um lançamento sem um estudo de mercado. Quem sabe no futuro?", afirma Rodrigues.
Supermercados vão vender calcinha descartável; veja foto
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
O mercado de produtos descartáveis chegou às roupas íntimas. Até o final do próximo mês, as gôndolas dos principais supermercados do país começam a vender calcinhas descartáveis em pacote de 12 unidades por R$ 5.
Segundo a indústria paulista Lagrotta Azzurra, que fabrica as peças, a novidade deve atrair inicialmente os profissionais que trabalham com depilação, mas a empresa já detectou o interesse de mulheres que viajam muito e buscam um roupa íntima que possa ser trocada, sem a necessidade de guardá-las depois de usadas.
Divulgação |
Calcinha descartável é feita com material TNT, usado em fraldas |
As gôndolas com as calcinhas descartáveis vão ficar anexas aos cosméticos. A Lagrotta está em negociação com as redes de hipermercados Carrefour, grupo Pão de Açúcar e Sendas. Atualmente, a peça já está sendo vendida em centros atacadistas e distribuidores de produtos e acessórios para higiene e beleza.
As peças, confeccionadas em tamanho único, com elástico, são fabricadas em material TNT - um produto em polipropileno, conhecido como "tecido não tecido ou tecido falso", usado geralemente na fabricação de fraldas e toucas. A empresa diz que esse a calcinha descartável não dá alergia.
A Lagrotta afirma ter investido R$ 60 mil na tecnologia e no design do novo produto. O valor é pequeno, porque a empresa só teve que adaptar o maquinário utilizado para a produção das toucas descartáveis para a área de higiene e alimentação.
Segundo o presidente da Lagrotta, Marcello Rodrigues, a idéia é produzir 150 mil unidades por mês. A calcinha será da cor branca e nos tamanhos M e G. Há ainda o modelo tanga.
"Dependendo da aceitação do novo produto, poderemos criar novas variações", diz Rodrigues.
Um diretor da rede atacadista holandesa Makro, onde o produto já está sendo comercializado, pediu à Lagrotta que também fabricasse cuecas descartáveis.
"Mas recusamos o pedidos. No início não vamos abrir muito o leque. Não queremos mico na prateleira de ninguém. Não faríamos um lançamento sem um estudo de mercado. Quem sabe no futuro?", afirma Rodrigues.
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