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27/09/2000
-
17h22
JOSÉLIA AGUIAR
da Folha de S.Paulo, em Londres
O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, afirmou hoje em Londres, para um grupo de banqueiros, analistas e investidores internacionais, que o pagamento da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não terá impacto nos números do país.
Fraga disse que o governo espera a divulgação da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para avaliar como irá "administrar a questão".
Pela manhã, Fraga explicou ao mercado financeiro londrino que não se tratava de "pagamento em dinheiro, que vai levar tempo e que há maneiras de fazer isso". A conversa ocorreu na sede do Banco da Inglaterra, na City.
Na entrevista coletiva hoje à tarde, concedida a jornalistas brasileiros, no entanto, ele não quis voltar a falar sobre o assunto. "Os detalhes serão apresentados no momento oportuno", disse.
Levantamento do BC indica que a correção das contas do FGTS -inflação acumulada durante o Plano Verão (89) e o Plano Collor 1 (90)- resultará em uma dívida estimada em R$ 38,8 bilhões. O FGTS tem hoje um saldo disponível de R$ 10,4 bilhões.
O governo já se pronunciou de maneira diversa sobre o assunto. No sábado passado, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que não entraria dinheiro do Tesouro para pagar a correção das contas do FGTS. Anteontem, o ministro Martus Tavares (Planejamento) disse que a União vai se responsabilizar pelo pagamento caso o dinheiro depositado não seja suficiente.
A privatização do Banespa foi outro tema abordado pelos banqueiros ontem.
O presidente do BC afirmou a eles que a privatização do Banespa não está "muito longe" de ocorrer. "Está tudo indo bem", afirmou.
Fraga diz a banqueiros que FGTS não terá impacto fiscal no Brasil
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JOSÉLIA AGUIAR
da Folha de S.Paulo, em Londres
O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, afirmou hoje em Londres, para um grupo de banqueiros, analistas e investidores internacionais, que o pagamento da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não terá impacto nos números do país.
Fraga disse que o governo espera a divulgação da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para avaliar como irá "administrar a questão".
Pela manhã, Fraga explicou ao mercado financeiro londrino que não se tratava de "pagamento em dinheiro, que vai levar tempo e que há maneiras de fazer isso". A conversa ocorreu na sede do Banco da Inglaterra, na City.
Na entrevista coletiva hoje à tarde, concedida a jornalistas brasileiros, no entanto, ele não quis voltar a falar sobre o assunto. "Os detalhes serão apresentados no momento oportuno", disse.
Levantamento do BC indica que a correção das contas do FGTS -inflação acumulada durante o Plano Verão (89) e o Plano Collor 1 (90)- resultará em uma dívida estimada em R$ 38,8 bilhões. O FGTS tem hoje um saldo disponível de R$ 10,4 bilhões.
O governo já se pronunciou de maneira diversa sobre o assunto. No sábado passado, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que não entraria dinheiro do Tesouro para pagar a correção das contas do FGTS. Anteontem, o ministro Martus Tavares (Planejamento) disse que a União vai se responsabilizar pelo pagamento caso o dinheiro depositado não seja suficiente.
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O presidente do BC afirmou a eles que a privatização do Banespa não está "muito longe" de ocorrer. "Está tudo indo bem", afirmou.
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