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29/09/2000
-
12h29
Saiba tudo sobre e FGTS e veja sua correção
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os trabalhadores que esperam uma decisão sobre a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente aos expurgos de janeiro de 1989 (plano Verão) e abril de 1990 (plano Collor 1) e ainda não possuem o saldo da época não devem entrar em desespero.
A recomendação é da Febraban (Federação Brasileira das Associações dos Bancos), que está fechando um convênio com a Caixa Econômica Federal -gestora do FGTS- que vai permitir que todos os saldos da época sejam fornecidos aos trabalhadores.
Segundo o diretor de serviços bancários da Febraban, Jorge Higashino, a medida vai beneficiar principalmente os cotistas do FGTS cujo saldo estava depositado em instituições que foram incorporadas por outras nesse período.
"As pessoas não precisam se desesperar e correr aos bancos para pedir o extrato da época pois estamos estudando uma forma de fornecer todas as informações para a Caixa", disse.
O extrato do FGTS é o documento fundamental para o trabalhador calcular o valor da correção a que terá direito referente aos expurgos dos planos econômicos.
A iniciativa da Febraban vem de encontro à reivindicação dos representantes civis (trabalhadores e empresários) do Conselho Curador do FGTS, que decidiram essa semana que a responsabilidade pelo fornecimento do extrato da época dos expurgos era da Caixa.
"A Caixa tem de se virar e arranjar uma forma de fornecer o extrato antigo do FGTS. O banco já ganhou muito dinheiro com o FGTS e é sua obrigação fornecer de graça o extrato", disse o conselheiro da Força, Ricardo Patah.
O problema é que antes de negociar um acordo com a Febraban, a Caixa chegou a informar não tinha a responsabilidade de fornecer o extrato das contas de 1989 e 1990 depositadas em outros bancos, pois a instituição só passou a administrar o fundo a partir de 1992.
Antes disso, os depósitos do FGTS eram feitos em 72 bancos. Só a partir de 1992 é que a Caixa passou a centralizar os depósitos e administração do FGTS.
De acordo com a recomendação anterior da Caixa, os trabalhadores com contas depositadas em outros bancos tinham que solicitar o extrato para a instituição depositária do FGTS da época.
Para fazer isso, o trabalhador teria que descobrir o banco depositário do FGTS -a informação está anotada na carteira de trabalho- e pagar uma tarifa de até R$ 4 por folha de extrato.
Mas Higashino disse que esse trabalho será desnecessário agora. "Estamos definindo uma forma de todos os bancos passar o extrato antigo do FGTS para a Caixa que ficará encarregada de passar a informação para os trabalhadores."
Segundo ele, essa tarefa exige tempo, pois a maioria das informações está arquivada em microfilme. "Como os bancos deixaram de receber os depósitos, desativaram os sistemas informatizados do FGTS."
A Febraban não soube precisar quanto tempo levará para repassar todas as informações para a Caixa.
Já a Caixa não sabia informar se vai cobrar alguma tarifa para emitir extrato de outros banco.
Para quem tinha a conta do FGTS depositada na Caixa, a emissão do extrato é gratuita e feita em cinco dias úteis.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Leia mais notícias de economia na Folha Online
Febraban vai passar para a Caixa extrato antigo do FGTS
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FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os trabalhadores que esperam uma decisão sobre a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente aos expurgos de janeiro de 1989 (plano Verão) e abril de 1990 (plano Collor 1) e ainda não possuem o saldo da época não devem entrar em desespero.
A recomendação é da Febraban (Federação Brasileira das Associações dos Bancos), que está fechando um convênio com a Caixa Econômica Federal -gestora do FGTS- que vai permitir que todos os saldos da época sejam fornecidos aos trabalhadores.
Segundo o diretor de serviços bancários da Febraban, Jorge Higashino, a medida vai beneficiar principalmente os cotistas do FGTS cujo saldo estava depositado em instituições que foram incorporadas por outras nesse período.
"As pessoas não precisam se desesperar e correr aos bancos para pedir o extrato da época pois estamos estudando uma forma de fornecer todas as informações para a Caixa", disse.
O extrato do FGTS é o documento fundamental para o trabalhador calcular o valor da correção a que terá direito referente aos expurgos dos planos econômicos.
A iniciativa da Febraban vem de encontro à reivindicação dos representantes civis (trabalhadores e empresários) do Conselho Curador do FGTS, que decidiram essa semana que a responsabilidade pelo fornecimento do extrato da época dos expurgos era da Caixa.
"A Caixa tem de se virar e arranjar uma forma de fornecer o extrato antigo do FGTS. O banco já ganhou muito dinheiro com o FGTS e é sua obrigação fornecer de graça o extrato", disse o conselheiro da Força, Ricardo Patah.
O problema é que antes de negociar um acordo com a Febraban, a Caixa chegou a informar não tinha a responsabilidade de fornecer o extrato das contas de 1989 e 1990 depositadas em outros bancos, pois a instituição só passou a administrar o fundo a partir de 1992.
Antes disso, os depósitos do FGTS eram feitos em 72 bancos. Só a partir de 1992 é que a Caixa passou a centralizar os depósitos e administração do FGTS.
De acordo com a recomendação anterior da Caixa, os trabalhadores com contas depositadas em outros bancos tinham que solicitar o extrato para a instituição depositária do FGTS da época.
Para fazer isso, o trabalhador teria que descobrir o banco depositário do FGTS -a informação está anotada na carteira de trabalho- e pagar uma tarifa de até R$ 4 por folha de extrato.
Mas Higashino disse que esse trabalho será desnecessário agora. "Estamos definindo uma forma de todos os bancos passar o extrato antigo do FGTS para a Caixa que ficará encarregada de passar a informação para os trabalhadores."
Segundo ele, essa tarefa exige tempo, pois a maioria das informações está arquivada em microfilme. "Como os bancos deixaram de receber os depósitos, desativaram os sistemas informatizados do FGTS."
A Febraban não soube precisar quanto tempo levará para repassar todas as informações para a Caixa.
Já a Caixa não sabia informar se vai cobrar alguma tarifa para emitir extrato de outros banco.
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