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05/01/2003
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03h53
A Rede Ferroviária Federal (RFFSA), criada em 1957, tem uma história de prejuízos causados ao governo. Um exemplo: após a União ter pago todos os débitos da empresa, em 1986, a estatal acumulou nos dez anos seguintes uma dívida de US$ 3,77 bilhões.
Só na preparação para a privatização gastaram-se R$ 300 milhões. Na ocasião, o governo dividiu a RFFSA em seis partes (malhas), negociadas entre março de 1996 e julho de 1997. Em novembro de 1998 ocorreu o leilão de mais uma malha ferroviária _a Fepasa (Ferrovias Paulistas), transferida à RFFSA no fim de 1997 como parte da renegociação da dívida do governo de São Paulo com a União. Com os sete leilões, o governo conseguiu arrecadar R$ 1,76 bilhão.
Mas já em 1998 parte das concessionárias não conseguiu atingir os índices exigidos por contrato de produtividade e redução de acidentes, o que iria se repetir nos anos seguintes.
A Novoeste (Malha Centro-Oeste), por exemplo, no primeiro ano de concessão ficou 30% abaixo do estipulado no volume de carga transportado, e 50% no segundo. Completou em 2002 dois anos sem pagar a concessão ao governo.
RFFSA acumula prejuízos pré e pós-privatização
da Folha de S.PauloA Rede Ferroviária Federal (RFFSA), criada em 1957, tem uma história de prejuízos causados ao governo. Um exemplo: após a União ter pago todos os débitos da empresa, em 1986, a estatal acumulou nos dez anos seguintes uma dívida de US$ 3,77 bilhões.
Só na preparação para a privatização gastaram-se R$ 300 milhões. Na ocasião, o governo dividiu a RFFSA em seis partes (malhas), negociadas entre março de 1996 e julho de 1997. Em novembro de 1998 ocorreu o leilão de mais uma malha ferroviária _a Fepasa (Ferrovias Paulistas), transferida à RFFSA no fim de 1997 como parte da renegociação da dívida do governo de São Paulo com a União. Com os sete leilões, o governo conseguiu arrecadar R$ 1,76 bilhão.
Mas já em 1998 parte das concessionárias não conseguiu atingir os índices exigidos por contrato de produtividade e redução de acidentes, o que iria se repetir nos anos seguintes.
A Novoeste (Malha Centro-Oeste), por exemplo, no primeiro ano de concessão ficou 30% abaixo do estipulado no volume de carga transportado, e 50% no segundo. Completou em 2002 dois anos sem pagar a concessão ao governo.
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