Publicidade
Publicidade
26/01/2003
-
17h27
O ex-presidente do Banco Central da Argentina Roque Maccarone morreu na última quinta-feira, em Buenos Aires, aos 70 anos de idade. A notícia de sua morte foi divulgada apenas neste final de semana.
Maccarone foi presidente do BC argentino durante o período turbulento que resultou na revolta popular e na queda do governo do presidente Fernando de la Rúa, ao final de 2001.
Maccarone, que esteve ligado à atividade financeira durante 42 anos, alcançou notoriedade quando, após tomar em 1968 as rédeas de uma pequena entidade adquirida pelo Grupo Pérez Companc, em 20 anos transformou-a no maior banco privado da Argentina: o Banco Río.
Em 1993, o então ministro da Economia, Domingo Cavallo, incorporou Maccarone à condução do Ministério. Em 1996, ele foi eleito presidente do Banco de la Nación, a maior entidade estatal argentina, a cuja privatização se opôs.
Em abril de 2001, foi convocado por Cavallo para a presidência do Banco Central, de onde orquestrou as restrições aos depósitos bancários, popularmente conhecidas como "corralito" e "corralón", com as quais De la Rúa e Cavallo tentaram conter a crise econômica que atingia o país.
A causa da morte não foi revelada.
Morre ex-presidente do BC argentino Roque Maccarone
da France Presse, em Buenos AiresO ex-presidente do Banco Central da Argentina Roque Maccarone morreu na última quinta-feira, em Buenos Aires, aos 70 anos de idade. A notícia de sua morte foi divulgada apenas neste final de semana.
Maccarone foi presidente do BC argentino durante o período turbulento que resultou na revolta popular e na queda do governo do presidente Fernando de la Rúa, ao final de 2001.
Maccarone, que esteve ligado à atividade financeira durante 42 anos, alcançou notoriedade quando, após tomar em 1968 as rédeas de uma pequena entidade adquirida pelo Grupo Pérez Companc, em 20 anos transformou-a no maior banco privado da Argentina: o Banco Río.
Em 1993, o então ministro da Economia, Domingo Cavallo, incorporou Maccarone à condução do Ministério. Em 1996, ele foi eleito presidente do Banco de la Nación, a maior entidade estatal argentina, a cuja privatização se opôs.
Em abril de 2001, foi convocado por Cavallo para a presidência do Banco Central, de onde orquestrou as restrições aos depósitos bancários, popularmente conhecidas como "corralito" e "corralón", com as quais De la Rúa e Cavallo tentaram conter a crise econômica que atingia o país.
A causa da morte não foi revelada.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice