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27/01/2003
-
14h30
O mega-investidor americano George Soros elogiou hoje o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e advertiu o FMI para não deixar de apoiar o Brasil. Os comentários foram feitos durante entrevista coletiva no Fórum Econômico Mundial, que está sendo realizado em Davos, na Suíça.
Soros convocou o Fundo a apoiar a maior economia sul-americana, sobretudo se os mercados não aportarem capital "com uma taxa de juros aceitável".
As declarações foram dadas um dia depois que Lula defendeu em seu discurso no Fórum a paz contra a fome, ao mesmo tempo que pediu uma nova ordem econômica. "Minha impressão é realmente boa. Acho que é uma pessoa que quer levar adiante mudanças sociais", disse Soros.
Ele acrescentou que Lula é realista e compreende que tem que fazer as mudanças com uma política fiscal eficiente. Soros assinalou que o FMI, assim como seus acionistas, têm que estar prontos para assumir a dívida da América Latina se for necessário.
"Argentina é uma coisa, mas se o Brasil fracassa, acho que provocaria as badaladas da morte do FMI", declarou.
Soros elogia Lula e convoca FMI a apoiar Brasil
da France Presse em DavosO mega-investidor americano George Soros elogiou hoje o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e advertiu o FMI para não deixar de apoiar o Brasil. Os comentários foram feitos durante entrevista coletiva no Fórum Econômico Mundial, que está sendo realizado em Davos, na Suíça.
Soros convocou o Fundo a apoiar a maior economia sul-americana, sobretudo se os mercados não aportarem capital "com uma taxa de juros aceitável".
As declarações foram dadas um dia depois que Lula defendeu em seu discurso no Fórum a paz contra a fome, ao mesmo tempo que pediu uma nova ordem econômica. "Minha impressão é realmente boa. Acho que é uma pessoa que quer levar adiante mudanças sociais", disse Soros.
Ele acrescentou que Lula é realista e compreende que tem que fazer as mudanças com uma política fiscal eficiente. Soros assinalou que o FMI, assim como seus acionistas, têm que estar prontos para assumir a dívida da América Latina se for necessário.
"Argentina é uma coisa, mas se o Brasil fracassa, acho que provocaria as badaladas da morte do FMI", declarou.
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