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16/02/2003
-
14h57
A onda de calor que atravessou São Paulo no início deste mês representou um alívio para setores que dependem do verão e sofreram em janeiro.
Na primeira semana do ano, as vendas de água mineral subiram 10% sobre o mesmo período de 2002, de acordo com a Abinam (Associação Brasileira das Indústrias de Água Mineral). Bastaram as chuvas (tradicionais), na segunda semana e dias mais frios, para o consumo despencar. No saldo do mês, as vendas ficaram 10% abaixo das de janeiro do ano passado.
"A chuva para o setor de água mineral é pior que dia frio. Nos meses frios, o consumo cai, mas fica estabilizado. Choveu, desaparece", diz Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam.
Em 2002, foram consumidos 4,2 bilhões de litros de água mineral no Brasil. Para 2003, estima-se que aumente 20%.
Outro dos tradicionais dependentes de calor, o setor fabricante de sorvetes, concentra no verão 50% de suas vendas. Os números são da Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete): em 2001 (última atualização), foram produzidos 521 milhões de litros de sorvete no país, o que representou faturamento de R$ 1,957 bilhão.
"A mudança no nível de consumo nos dias mais quentes é radical. Ainda temos o hábito de consumir o sorvete de forma sazonal, e não como alimento", diz Eduardo Weisberg, da Abis.
Inaugurado em 1998, o Wet'n Wild registrou domingo passado seu maior público no ano: 6.400 pessoas foram ao parque aquático, em Itupeva, com capacidade para 7.000 visitantes.
''Dependemos de tempo bom e que esse tempo bom coincida com o período que nos interessa: os meses mais quentes do ano e de férias'', diz Murilo Pascoal, gerente geral do parque.
Pascoal consulta diariamente seis sites de informações meteorológicas, numa lista que inclui a Unicamp e a Unesp. É a partir dessas informações que determina os estoques de produtos (bebidas e alimentos) para atender os frequentadores.
"Produtos de verão" festejam o calor em São Paulo
da Folha de S.PauloA onda de calor que atravessou São Paulo no início deste mês representou um alívio para setores que dependem do verão e sofreram em janeiro.
Na primeira semana do ano, as vendas de água mineral subiram 10% sobre o mesmo período de 2002, de acordo com a Abinam (Associação Brasileira das Indústrias de Água Mineral). Bastaram as chuvas (tradicionais), na segunda semana e dias mais frios, para o consumo despencar. No saldo do mês, as vendas ficaram 10% abaixo das de janeiro do ano passado.
"A chuva para o setor de água mineral é pior que dia frio. Nos meses frios, o consumo cai, mas fica estabilizado. Choveu, desaparece", diz Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam.
Em 2002, foram consumidos 4,2 bilhões de litros de água mineral no Brasil. Para 2003, estima-se que aumente 20%.
Outro dos tradicionais dependentes de calor, o setor fabricante de sorvetes, concentra no verão 50% de suas vendas. Os números são da Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete): em 2001 (última atualização), foram produzidos 521 milhões de litros de sorvete no país, o que representou faturamento de R$ 1,957 bilhão.
"A mudança no nível de consumo nos dias mais quentes é radical. Ainda temos o hábito de consumir o sorvete de forma sazonal, e não como alimento", diz Eduardo Weisberg, da Abis.
Inaugurado em 1998, o Wet'n Wild registrou domingo passado seu maior público no ano: 6.400 pessoas foram ao parque aquático, em Itupeva, com capacidade para 7.000 visitantes.
''Dependemos de tempo bom e que esse tempo bom coincida com o período que nos interessa: os meses mais quentes do ano e de férias'', diz Murilo Pascoal, gerente geral do parque.
Pascoal consulta diariamente seis sites de informações meteorológicas, numa lista que inclui a Unicamp e a Unesp. É a partir dessas informações que determina os estoques de produtos (bebidas e alimentos) para atender os frequentadores.
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