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10/10/2009 - 09h11

Banco do Brasil e Caixa prometem contratar 13 mil

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EDUARDO CUCOLO
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vão contratar cerca de 13 mil novos trabalhadores nos próximos dois anos. O aumento no quadro de pessoal faz parte do acordo parcial fechado nesta semana com os sindicatos de bancários na tentativa de encerrar a greve da categoria.

No caso do BB, já está definida a abertura de 10 mil novas vagas para agências, o que representa um aumento de 11% em relação ao número total de funcionários. Em relação à Caixa, o banco propôs a ampliação de 3.000 postos de trabalho (avanço de 4%), mas os funcionários reivindicam um número maior. No acordo fechado entre bancos e funcionários do setor privado não houve promessa de novas contratações.

No ano passado, Caixa e BB aumentaram o quadro em 10 mil funcionários, enquanto os sete maiores bancos privados abriram 6.000 novas vagas.

Os bancários do setor privado encerraram ontem a paralisação, que já durava 15 dias. No BB, a volta total dos trabalhadores só acontece na próxima terça-feira. Na Caixa, no entanto, as agências permanecem fechadas em todo o país. Nova assembleia será realizada somente após o feriado.

Além das questões relativas a reajuste salarial e plano de carreira, a proposta oficial do BB é a de aumentar o número de funcionários em 5.000 até junho de 2010 e contratar mais 5.000 pessoas até 2011.

Será dada prioridade àqueles que já prestaram concurso e fazem parte do cadastro de reserva do banco. Ainda será feito um levantamento para saber quantas pessoas estão nessa fila e onde serão feitas as novas contratações. Também será avaliada a necessidade de abertura de novos concursos públicos em algumas regiões do país.

Os últimos concursos do BB foram feitos em 2008. A assessoria do banco não informou qual será o impacto das contratações na folha de pagamento nem se já há autorização do Ministério do Planejamento.

De acordo com o sindicato da categoria, o acordo se refere à ampliação no número de vagas existentes. Isso significa que a saída de funcionários que se aposentarem ou deixarem a instituição no período vai exigir contratações extras.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho divulgados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, desde o início do governo Lula, o número de trabalhadores no setor bancário cresceu 15,5% em todo o país, o equivalente à abertura de 60 mil novos postos de trabalho.

Entre 1989 e 1999, o número de trabalhadores nessa categoria caiu de 800 mil para cerca de 390 mil. Em 2001, esse número voltou a crescer, até chegar aos atuais 460 mil.

 

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