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27/02/2003
-
16h30
da Folha Online
Começa em Nova York na próxima terça-feira a exibição de produtos considerados pelos estrangeiros como "tipicamente brasileiros" nas vitrines da Saks Fifth Avenue, rede de lojas que ganhou destaque recente com a prisão da atriz Winona Ryder por suposto roubo de roupas na filial de Beverly Hills.
A cachaça, o guaraná e o pão de queijo serão exibidos em parte das vitrines da loja, cercados de fantasias e adereços carnavalescos. O evento, coordenado pelo consulado do Brasil em Nova York, visa mais promover os produtos do que vendê-los.
Atualmente, o número de empresas brasileiras que fornecem produtos para a Saks é limitado. Interessante é que nem todos os produtos exibidos são famosos no Brasil.
Um exemplo é a cerveja Sambadoro, fabricada pela cervejaria Colônia em Toledo (PR), ainda uma ilustre desconhecida pela maioria dos brasileiros, mas exportada para países como EUA, Canadá, Inglaterra, México, França, Espanha e Japão.
Fabricante da Sambadoro, a cervejaria Colônia, sediada no município paranaense de Toledo, explica que o produto foi criado para representar o Brasil no exterior. Em outubro de 2001, a marca foi lançada nos EUA, principal alvo da empresa, principalmente em cidades da Califórnia, Flórida, Nova York, Texas e Chicago. Nas emissoras de rádio nos EUA, toca um áudio publicitário que termina com slogan "The best of Brazil" ["O melhor do Brasil", em português].
A expectativa da cervejaria é faturar US$ 8 milhões por ano e abocanhar 26% do mercado de cervejas importadas nos EUA em cinco anos.
Os estereótipos do Brasil estão estampados no rótulo: uma mulata de olhos claros, enfeitada com colares e plumas azuis, brancas e róseas, rebolando os quadris.
O nome foi escolhido devido à popularidade da referência da palavra "samba" ao país. Para criar a marca, a cervejaria contratou três americanos especialistas em marketing.
Na Saks, além da exposição dos produtos, será tocada ainda música brasileira, com a presença de passistas, sambistas e percussionistas.
A fachada da loja vai ostentar as bandeiras das 14 escolas de samba do primeiro grupo do Rio de Janeiro, bem como a bandeira brasileira, ao lado da americana, no alto do edifício.
Leia maisSchincariol cria "cerveja da morena do Tchan"
Desconhecida, cerveja chega a NY com slogan de "melhor do Brasil"
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
Começa em Nova York na próxima terça-feira a exibição de produtos considerados pelos estrangeiros como "tipicamente brasileiros" nas vitrines da Saks Fifth Avenue, rede de lojas que ganhou destaque recente com a prisão da atriz Winona Ryder por suposto roubo de roupas na filial de Beverly Hills.
A cachaça, o guaraná e o pão de queijo serão exibidos em parte das vitrines da loja, cercados de fantasias e adereços carnavalescos. O evento, coordenado pelo consulado do Brasil em Nova York, visa mais promover os produtos do que vendê-los.
Divulgação Cerveja explora imagem estereotipada do país |
Atualmente, o número de empresas brasileiras que fornecem produtos para a Saks é limitado. Interessante é que nem todos os produtos exibidos são famosos no Brasil.
Um exemplo é a cerveja Sambadoro, fabricada pela cervejaria Colônia em Toledo (PR), ainda uma ilustre desconhecida pela maioria dos brasileiros, mas exportada para países como EUA, Canadá, Inglaterra, México, França, Espanha e Japão.
Fabricante da Sambadoro, a cervejaria Colônia, sediada no município paranaense de Toledo, explica que o produto foi criado para representar o Brasil no exterior. Em outubro de 2001, a marca foi lançada nos EUA, principal alvo da empresa, principalmente em cidades da Califórnia, Flórida, Nova York, Texas e Chicago. Nas emissoras de rádio nos EUA, toca um áudio publicitário que termina com slogan "The best of Brazil" ["O melhor do Brasil", em português].
A expectativa da cervejaria é faturar US$ 8 milhões por ano e abocanhar 26% do mercado de cervejas importadas nos EUA em cinco anos.
Os estereótipos do Brasil estão estampados no rótulo: uma mulata de olhos claros, enfeitada com colares e plumas azuis, brancas e róseas, rebolando os quadris.
O nome foi escolhido devido à popularidade da referência da palavra "samba" ao país. Para criar a marca, a cervejaria contratou três americanos especialistas em marketing.
Na Saks, além da exposição dos produtos, será tocada ainda música brasileira, com a presença de passistas, sambistas e percussionistas.
A fachada da loja vai ostentar as bandeiras das 14 escolas de samba do primeiro grupo do Rio de Janeiro, bem como a bandeira brasileira, ao lado da americana, no alto do edifício.
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