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24/10/2009 - 07h24

Personagens da Crise de 29 - Harrison

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da Folha Online

George L. Harrison (1887 - 1958)

George L. Harrison nasceu em 26 de janeiro em San Francisco. Ele se tornou presidente do Federal Reserve de Nova York (uma das 12 divisões regionais do Fed, o BC americano) em 1928, assumindo o cargo de Benjamin Strong (primeiro dirigente do Fed), morto no mesmo ano.

Harrison ficou no cargo até 1940, quando deixou o Fed e se tornou presidente da New York Life Insurance Company. Ele conduziu a instituição não só durante o "crash" da Bolsa em 1929 mas também após a aprovação da Lei de Ajuda de Emergência aos Bancos, pela qual bancos insolventes seriam fechados, e, se a situação de suas finanças permitissem, reorganizados e então reabertos.

A "Folha da Manhã", na cobertura do desenrolar da crise nos Estados Unidos, descreveu como "ditatoriais" os poderes que o Executivo americano recebia sobre os bancos com a nova lei.

O texto dizia que o presidente recebia autoridade para declarar emergência nacional e controle absoluto sobre as finanças e o comércio do país no caso de uma tal emergência. O presidente ainda recebia o poder de requisitar todo o ouro em posse de indivíduos ou organizações, em troca de um pagamento. Outro poder entregue ao Executivo era o de tornar ilegal toda e qualquer operação de negócios durante um estado de emergência sem a aprovação do presidente.

A lei foi aprovada pelo Congresso em 9 de março de 1933, quatro dias depois de Franklin Roosevelt ter decretado o fechamento dos bancos do país para conter a corrida dos correntistas para sacar seu dinheiro. Os bancos só reabriram em 13 de março, e então, segundo o historiador William Silber, as pessoas faziam fila novamente, mas dessa vez para redepositar seu dinheiro. "Em duas semanas, os americanos já havia redepositado mas da metade do dinheiro sacado antes da suspensão do funcionamento dos bancos", diz o historiador.

O mercado de ações, também fechado dentro da suspensão do funcionamento dos bancos; no dia 15 de março de 1933 a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) voltou a operar. A suspensão temporária do funcionamento e a lei emergencial para o setor bancário são vistos, diz Silber, como o que pôs fim à corrida para saques que marcou a Grande Depressão.

 

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