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06/11/2009 - 19h50

Governadores do Nordeste pressionam por recursos do pré-sal

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da Reuters, em Brasília

Os governadores do Nordeste decidiram nesta sexta-feira viajar a Brasília na semana que vem para tentar ampliar os recursos da exploração do petróleo da camada pré-sal para a região.

O encontro com o relator do projeto da partilha do pré-sal na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deve ocorrer na segunda-feira, quando a comissão especial criada para avaliar o projeto de lei enviado pelo Executivo ao Congresso tentará votar o relatório do peemedebista.

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A decisão foi tomada em reunião realizada em Fortaleza, capital do Ceará. Apenas o Maranhão não enviou representante. Apesar de alguns Estados da região produzirem petróleo, até agora não há comprovação de camada pré-sal com petróleo no Nordeste.

"Os governadores reconhecem o avanço representado pelo parecer do deputado Henrique Alves, mas consideram necessárias alterações com o objetivo de garantir a equidade também no que se refere às jazidas de petróleo já concedidas e ainda não exploradas", declararam os governadores em nota divulgada ao final do encontro.

"O desenvolvimento da região Nordeste é prioridade não apenas para os Estados que a compõem, mas para todo o país, pelo que se impõem estratégias capazes de garantir o crescimento continuado e com sustentabilidade em todo o território nacional, reduzindo desequilíbrios regionais que não podem mais ser tolerados", acrescentou a nota.

O parecer do deputado estabelece uma distribuição geral dos royalties do petróleo, aumentando a participação da União e dos Estados e municípios não produtores e reduzindo a parcela transferida aos Estados e municípios produtores.

A iniciativa gerou um impasse entre o governo federal e os Estados produtores, principalmente Rio de Janeiro e Espírito Santo. A polêmica fez com que a votação da matéria na comissão especial fosse adiada algumas vezes nos últimos dias.

Um acordo entre os líderes acertou que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), poderá transferir as discussões sobre o novo marco regulatório do setor diretamente para o plenário a partir da terça-feira caso as comissões especiais não concluam seus trabalhos.

O entendimento foi possível depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou retirar o regime de urgência das matérias.

Comentários dos leitores
Sergio Lavinas (272) 02/02/2010 03h22
Sergio Lavinas (272) 02/02/2010 03h22
Cá para nós, a Petrobrás SEMPRE vai dar lucro! A Petrobras transfere todo e qualquer prejuízo para que nós, os pagadores de impostos brasileiros, paguemos.
O barril do petróleo no mercado internacional está custando menos da metade do preço que custava em 2008, mas tanto a gasolina quanto o diesel SUBIRAM de preço na bomba! Não é mesmo?
Explico: A Petrobras tem o monopólio do mercado brasileiro. Temos de comprar dela e somente dela.
Toda a gasolina, o óleo diesel e o alcool combustivel SÃO fornecidos pela Petrobras para todas as outras distribuidoras. Assim, em qualquer posto de gasolina que você for se abastecer, o combustível é proveniente da PETROBRÁS. Não tem concorrencia, por isso, não tem condição de melhoria do combustivel e de redução no custo do mesmo
sem opinião
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Ismar Dias Ferreira (24) 25/01/2010 20h20
Ismar Dias Ferreira (24) 25/01/2010 20h20
Embora o Governo tenha declarado, com estardalhaço, prioridade e urgência p/ os Projetos de Lei relacionados ao pré-sal, por leniência ou incompetência acabou deixando tal urgência ir pro brejo. Realisticamente falando, é pouquíssimo provável q tais projetos venham a ser votados pelo Senado antes das eleições (alguns deles nem tiveram a tramitação concluída na Câmara). Na reabertura dos trabalhos em fevereiro, o Senado encontrará a pauta trancada por diversas MP, as quais têm precedência sobre qualquer Projeto de Lei, ainda q o Governo (re)estabeleça o regime de urgência para a tramitação do pré-sal naquela Casa. Até o final de junho terão q ser votadas no Senado pelo menos 12 MP e dificilmente haverá clima político p/ se negociar a agilização da votação dessas MP, em especial por ser um ano eleitoral, em q se tem dificuldade de manter quórum no Plenário e em q os interesses dos Estados - e eventuais divergências entre eles - ganham maior dimensão no jogo político, levando os Senadores a evitarem matérias polêmicas ou desgastantes. A partir de agosto, o ritmo dos trabalhos se reduz aos chamados "esforços concentrados", qdo também só se votam projetos consensuais. Ou seja: o cenário p/ a tramitação do marco regulatório do pré-sal no Senado em 2010 é dos menos promissores - e não haverá pressão de Governo que consiga mudar esse cenário. Acrescente-se que o Senador Sarney não tem hoje o prestígio e a credibilidade necessários à negociação de qualquer consenso político na Casa. 2 opiniões
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Americo S (23) 25/01/2010 13h45
Americo S (23) 25/01/2010 13h45
Eu acredito que ninguém duvida da capacidade da capacidade da Petrobrás de explorar e extrair petróleo, o que fica em dúvida é se ela irá conseguir administrar tamanha riqueza com tantos sanguessugas dentro e fora dela. sem opinião
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