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24/03/2003
-
15h20
da Folha Online
A Vésper se tornou hoje a primeira empresa brasileira a lançar um serviço de terceira geração (3G) de telefonia no Brasil. Mas a operação do 3G poderá ser interrompida a qualquer momento, caso a Anatel não permita a empresa utilizar a faixa de 1,9 GHz para que ela entre na telefonia celular.
Segundo o presidente da Vésper, Luiz Kaufmann, o serviço de 3G, sem mobilidade, não é financeiramente viável. Ou seja, para mantê-lo, é preciso que a empresa tenha lucro em outras áreas de atuação. Isso só seria possível no SMP (Serviço Móvel Pessoal), pois na telefonia fixa, onde a empresa já atua hoje, a Vésper também não conseguiu equilibrar suas contas.
''Esse produto não é viável sozinho, pois a sua capacidade de geração de receita é limitada'', afirmou.
Por enquanto o único produto de 3G que estará disponível é uma torre com acesso de banda larga para internet, nos mesmo moldes do serviço Speedy, da Telefônica. A diferença, é que o serviço da Vésper não dependerá de uma rede de cabos. Além disso, não será preciso contratar um provedor.
Ele também não será comercializado. Segundo Kaufmann, os atuais clientes da Vésper poderão utilizá-lo gratuitamente até que a empresa receba uma resposta da Anatel sobre o SMP. Seria uma espécie de teste, mas com capacidade para até 30 mil usuários.
A decisão de não lançar o 3G comercialmente foi tomada pela dona da Vésper, a norte-americana Qualcomm, que temia ser prejudicada com a possibilidade do serviço ser interrompido apenas um mês após o seu lançamento.
Segundo Kaufmann, a decisão de fazer o lançamento não tem como objetivo pressionar a Anatel. ''Os investimentos já haviam sido feitos, então decidimos lançar o serviço'', afirmou.
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Qualcomm pode abandonar Vésper
Vésper lança 3G no Brasil, mas serviço pode acabar em um mês
EDUARDO CUCOLOda Folha Online
A Vésper se tornou hoje a primeira empresa brasileira a lançar um serviço de terceira geração (3G) de telefonia no Brasil. Mas a operação do 3G poderá ser interrompida a qualquer momento, caso a Anatel não permita a empresa utilizar a faixa de 1,9 GHz para que ela entre na telefonia celular.
Segundo o presidente da Vésper, Luiz Kaufmann, o serviço de 3G, sem mobilidade, não é financeiramente viável. Ou seja, para mantê-lo, é preciso que a empresa tenha lucro em outras áreas de atuação. Isso só seria possível no SMP (Serviço Móvel Pessoal), pois na telefonia fixa, onde a empresa já atua hoje, a Vésper também não conseguiu equilibrar suas contas.
''Esse produto não é viável sozinho, pois a sua capacidade de geração de receita é limitada'', afirmou.
Por enquanto o único produto de 3G que estará disponível é uma torre com acesso de banda larga para internet, nos mesmo moldes do serviço Speedy, da Telefônica. A diferença, é que o serviço da Vésper não dependerá de uma rede de cabos. Além disso, não será preciso contratar um provedor.
Ele também não será comercializado. Segundo Kaufmann, os atuais clientes da Vésper poderão utilizá-lo gratuitamente até que a empresa receba uma resposta da Anatel sobre o SMP. Seria uma espécie de teste, mas com capacidade para até 30 mil usuários.
A decisão de não lançar o 3G comercialmente foi tomada pela dona da Vésper, a norte-americana Qualcomm, que temia ser prejudicada com a possibilidade do serviço ser interrompido apenas um mês após o seu lançamento.
Segundo Kaufmann, a decisão de fazer o lançamento não tem como objetivo pressionar a Anatel. ''Os investimentos já haviam sido feitos, então decidimos lançar o serviço'', afirmou.
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