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10/11/2009 - 16h59

Grupo coreano planeja novo estaleiro no Ceará

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O grupo coreano STX negocia o fornecimento de tecnologia para a instalação de um novo estaleiro no Ceará, que teria capacidade para construir navios petroleiros e plataformas da Petrobras. A nova planta seria liderada pelo grupo brasileiro PJMR, que já atua em parceria com a STX em Niterói (RJ). O investimento inicial no estaleiro seria de US$ 100 milhões, podendo chegar a US$ 500 milhões com as ampliações, informou o presidente da STX Brasil Offshore, Waldemiro Arantes.

"Estamos verificando qual é a melhor posição, qual é o melhor local, mas com certeza vamos fazer o investimento numa nova planta industrial para atender à demanda futura", afirmou, após cerimônia de navio produzido pelo estaleiro STX, que será usado pela OGX, braço petrolífero do grupo EBX, do empresário Eike Batista.

Num primeiro estágio, a nova planta será de médio porte, para a construção de navios de apoio, com até 150 metros de comprimento. O investimento estimado é de US$ 100 milhões.

"O objetivo é começar, numa primeira fase, atendendo à demanda do mercado offshore, que é um mercado em que já atuamos", observou.

Depois, o plano é atender às encomendas maiores, que serão turbinadas pela expansão da produção na camada pré-sal. Para fazer navios petroleiros e plataformas da Petrobras, Arantes calcula que serão necessários mais US$ 400 milhões. A STX daria suporte técnico ao estaleiro, que seria tocado pelo grupo PJMR, que é sócio também do estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco.

Atualmente, o estaleiro STX, em Niterói, tem seis navios de apoio em carteira, cujas encomendas somam US$ 1 bilhão. O STX disputa ainda a construção de oito navios gaseiros da Transpetro, subsidiária da Petrobras. As propostas serão abertas no próximo dia 12.

Arantes comentou que é fundamental que as encomendas sejam feitas no Brasil, para que o país possa se aperfeiçoar na escala tecnológica, tendo capacidade para atender à crescente demanda futura na área offshore.

"A gente precisa treinar mão-de-obra, e precisa ter uma curva de aprendizado, para que fiquemos competitivos no mercado internacional, dentro de cinco a dez anos", completou.

 

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