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31/05/2003
-
17h25
da Folha Online
Depois de ter vendido a sua fábrica de celulose (Riocell) para a Aracruz, a Klabin poderá se desfazer de outras unidades, com o objetivo de reduzir a dívida de quase R$ 3 bilhões.
Segundo relatório elaborado na semana passada pela corretora americana Merrill Lynch, a companhia poderá vender a Bacell, Celucat e metade da Klabin Kimberly, obtendo mais US$ 600 milhões.
Há empresas estrangeiras interessadas nesses ativos, como a canadense Tembec, a sul-africana Sappi e a chilena CMPC.
A venda da Riocell para a Aracruz foi fechada por US$ 610,5 milhões, acima do esperado pela Merrill Lynch (US$ 550 milhões e US$ 600 milhões).
A Bacell é uma produtora de celulose solúvel, usada na indústria têxtil. Já a Celucat fabrica envelopes e sacos em uma fábrica em Santa Catarina e outra em Buenos Aires, na Argentina.
Até o final de junho, a Klabin pode exercer ainda a opção ("put") de venda de metade do seu negócio de produtos descartáveis em sua joint-venture com a americana Kimberly-Clark, dona das marcas de papel higiênico Neve, Camélia e Nice.
A fábrica é estimada em US$ 140 milhões e responde por vendas de R$ 1,5 bilhão por ano em papel higiênico e toalhas descartáveis.
Para o analista Luiz Paulo Foggetti, da corretora Fator Doria Atherino, faria sentido para a Klabin vender seu ativo de descartáveis, pois permanece em patamar bastante depreciado e necessita de capital intensivo.
Em 2001, essa linha de negócios da Klabin, bem como suas concorrentes, enfrentou o escândalo da maquiagem do papel higiênico e chegou a ser multada pelo governo por reduzir a metragem do rolo sem avisar o consumidor.
A expectativa de vendas de ativos pela Klabin começou no ano passado. Ganhou força com a companhia admitindo em fevereiro último a estratégia e marcando até prazo para analisar ofertas (agosto próximo).
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Após unidade de celulose, Klabin pode vender fábrica de papel higiênico
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
Depois de ter vendido a sua fábrica de celulose (Riocell) para a Aracruz, a Klabin poderá se desfazer de outras unidades, com o objetivo de reduzir a dívida de quase R$ 3 bilhões.
Segundo relatório elaborado na semana passada pela corretora americana Merrill Lynch, a companhia poderá vender a Bacell, Celucat e metade da Klabin Kimberly, obtendo mais US$ 600 milhões.
Há empresas estrangeiras interessadas nesses ativos, como a canadense Tembec, a sul-africana Sappi e a chilena CMPC.
A venda da Riocell para a Aracruz foi fechada por US$ 610,5 milhões, acima do esperado pela Merrill Lynch (US$ 550 milhões e US$ 600 milhões).
A Bacell é uma produtora de celulose solúvel, usada na indústria têxtil. Já a Celucat fabrica envelopes e sacos em uma fábrica em Santa Catarina e outra em Buenos Aires, na Argentina.
Até o final de junho, a Klabin pode exercer ainda a opção ("put") de venda de metade do seu negócio de produtos descartáveis em sua joint-venture com a americana Kimberly-Clark, dona das marcas de papel higiênico Neve, Camélia e Nice.
A fábrica é estimada em US$ 140 milhões e responde por vendas de R$ 1,5 bilhão por ano em papel higiênico e toalhas descartáveis.
Para o analista Luiz Paulo Foggetti, da corretora Fator Doria Atherino, faria sentido para a Klabin vender seu ativo de descartáveis, pois permanece em patamar bastante depreciado e necessita de capital intensivo.
Em 2001, essa linha de negócios da Klabin, bem como suas concorrentes, enfrentou o escândalo da maquiagem do papel higiênico e chegou a ser multada pelo governo por reduzir a metragem do rolo sem avisar o consumidor.
A expectativa de vendas de ativos pela Klabin começou no ano passado. Ganhou força com a companhia admitindo em fevereiro último a estratégia e marcando até prazo para analisar ofertas (agosto próximo).
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