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03/06/2003
-
12h19
da Folha Online, em Brasília
A ministra Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse hoje que os projetos para implantação de novas refinarias no país precisam ser revistos, porque foram feitos baseados em uma estimativa de crescimento da demanda que não se confirmou.
No lugar de duas refinarias, como estava previsto em alguns projetos, a alternativa seria a construção de uma unidade nova e a reforma de uma refinaria antiga, de forma que houvesse no país uma unidade especializada no refino de diesel, QAV e nafta.
Os projetos do ministério, Petrobras e ANP previam um crescimento entre 2,7% e 3%, ao ano, no consumo no período 1999-2002. A ministra disse que houve, no entanto, uma redução de 5,2% no consumo de gasolina, e de 2,8% no de GLP (gás de botijão). Foi registrado aumento apenas na demanda por diesel, de 8,3%.
Segundo ela, a frustração das expectativas seriam resultado do aumento de preços no período. Apesar da queda recente nos preços, a cotação do petróleo no mercado internacional vem se mantendo acima dos US$ 24,00.
A ministra disse que, para se tomar uma decisão sobre a construção de uma nova refinaria, é preciso que haja uma estabilização na expectativa de consumo. Diante dos resultados, deverá ser adotada uma posição mais conservadora.
Os investimentos em uma nova refinaria ficariam em torno de US$ 2,8 bilhões e devem ser feitos pela Petrobras em parceria com investidores privados.
Em relação à localização, Dilma disse que é preciso avaliar a proximidade do mercado consumidor e do suprimento de petróleo, além de incentivos fiscais.
Os Estados do Nordeste e Centro-Oeste têm o mercado como ponto forte. Já o Sudeste tem a vantagem das áreas fornecedoras.
Consumo cai e Petrobras deve construir apenas uma refinaria
PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
A ministra Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse hoje que os projetos para implantação de novas refinarias no país precisam ser revistos, porque foram feitos baseados em uma estimativa de crescimento da demanda que não se confirmou.
No lugar de duas refinarias, como estava previsto em alguns projetos, a alternativa seria a construção de uma unidade nova e a reforma de uma refinaria antiga, de forma que houvesse no país uma unidade especializada no refino de diesel, QAV e nafta.
Os projetos do ministério, Petrobras e ANP previam um crescimento entre 2,7% e 3%, ao ano, no consumo no período 1999-2002. A ministra disse que houve, no entanto, uma redução de 5,2% no consumo de gasolina, e de 2,8% no de GLP (gás de botijão). Foi registrado aumento apenas na demanda por diesel, de 8,3%.
Segundo ela, a frustração das expectativas seriam resultado do aumento de preços no período. Apesar da queda recente nos preços, a cotação do petróleo no mercado internacional vem se mantendo acima dos US$ 24,00.
A ministra disse que, para se tomar uma decisão sobre a construção de uma nova refinaria, é preciso que haja uma estabilização na expectativa de consumo. Diante dos resultados, deverá ser adotada uma posição mais conservadora.
Os investimentos em uma nova refinaria ficariam em torno de US$ 2,8 bilhões e devem ser feitos pela Petrobras em parceria com investidores privados.
Em relação à localização, Dilma disse que é preciso avaliar a proximidade do mercado consumidor e do suprimento de petróleo, além de incentivos fiscais.
Os Estados do Nordeste e Centro-Oeste têm o mercado como ponto forte. Já o Sudeste tem a vantagem das áreas fornecedoras.
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