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29/06/2003
-
16h01
da Folha Online
Com medo da Sars (síndrome respiratória aguda grave), alguns empregadores americanos estão demitindo imigrantes asiáticos para contratar latinos. Os primeiros casos desse tipo de pneumonia surgiram na China, em novembro de 2002.
"O brasileiro voltou a ser o camisa 10 na América do Norte", diz Márcio Ferreira, diretor da Workusa, empresa que cadastra trabalhadores para vagas nos EUA.
O preconceito com os muçulmanos, após os atentados em 11 de setembro de 2001, também aumentou a preferência de empregar latinos, segundo Ferreira.
"Outra novidade: cada vez mais, os patrões pedem gente em situação regular, com visto. Com o terrorismo, a fiscalização cresceu, e ninguém quer arriscar."
Segundo ele, a troca de asiáticos por brasileiros ocorre principalmente nas áreas de serviços gerais em hotelaria e parques, limpeza e jardinagem.
Só a Workusa oferece atualmente 400 vagas de trabalho nos EUA. Na próxima semana, um grupo de 40 embarca para trabalhar de jardineiro.
"Nos últimos dias, recebemos mais de 150 pessoas interessadas. Há pessoas com diploma de curso superior, como administradores e até psicólogo."
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Com medo de pneumonia, EUA demitem asiáticos e contratam latinos
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
Com medo da Sars (síndrome respiratória aguda grave), alguns empregadores americanos estão demitindo imigrantes asiáticos para contratar latinos. Os primeiros casos desse tipo de pneumonia surgiram na China, em novembro de 2002.
"O brasileiro voltou a ser o camisa 10 na América do Norte", diz Márcio Ferreira, diretor da Workusa, empresa que cadastra trabalhadores para vagas nos EUA.
O preconceito com os muçulmanos, após os atentados em 11 de setembro de 2001, também aumentou a preferência de empregar latinos, segundo Ferreira.
"Outra novidade: cada vez mais, os patrões pedem gente em situação regular, com visto. Com o terrorismo, a fiscalização cresceu, e ninguém quer arriscar."
Segundo ele, a troca de asiáticos por brasileiros ocorre principalmente nas áreas de serviços gerais em hotelaria e parques, limpeza e jardinagem.
Só a Workusa oferece atualmente 400 vagas de trabalho nos EUA. Na próxima semana, um grupo de 40 embarca para trabalhar de jardineiro.
"Nos últimos dias, recebemos mais de 150 pessoas interessadas. Há pessoas com diploma de curso superior, como administradores e até psicólogo."
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