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20/07/2003
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11h48
Se a loja tiver um segurança na porta e a inscrição "sale" em vez de "liquidação" na vitrine pode apostar: o "crème de la crème" daquela promoção já foi comprado por clientes vips.
"Uns cinco dias antes de a liquidação começar nossos clientes especiais recebem um telefonema. Avisamos antes para que eles tenham mais opções", diz Luciano Rossi, gerente-geral da marca italiana Ermenegildo Zegna no Brasil.
O procedimento é praxe entre as supergrifes que liquidam. Primeiro elas reservam os produtos que vão entrar na queima para os clientes fiéis, aqueles que compram com frequência --e preenchem os cheques mais gordos.
Depois, os que já compraram pelo menos uma vez e ficaram cadastrados na loja recebem uma mala-direta. O resto dos mortais fica sabendo da promoção pela vitrine ou por anúncios publicitários.
Além de não ficar com a raspa do tacho das liquidações, os clientes vip também são apresentados às novas coleções em lançamentos fechados. "Eles têm privilégio não só porque têm mais dinheiro, mas porque curtem e entendem a proposta da marca", defende a gerente comercial da hypada Diesel no Brasil.
Raríssimas etiquetas podem se dar ao luxo de não fazer promoção nem liquidação. Palavras como "promoção" ou "queima de estoque" não fazem parte do vocabulário da norte-americana Tiffany e de grifes carésimas como a francesa Louis Vuitton.
"Temos que manter um padrão. Faz parte da filosofia da empresa, que é minuciosa em todos os seus procedimentos em qualquer parte do mundo", explica Romeo Bonadio, coordenador de marketing da Louis Vuitton Brasil.
Se algum produto da última coleção da marca sobrar, ele é enviado para um centro de distribuição em Paris. Lá, os funcionários da empresa podem comprá-lo com até 70% de desconto. Se mesmo assim não for vendido, o produto é incinerado.
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Especial
Programe-se para o inverno e acompanhe o dia-a-dia da estação
Marcas de luxo avisam clientes vips sobre liquidação de inverno
da Revista da FolhaSe a loja tiver um segurança na porta e a inscrição "sale" em vez de "liquidação" na vitrine pode apostar: o "crème de la crème" daquela promoção já foi comprado por clientes vips.
"Uns cinco dias antes de a liquidação começar nossos clientes especiais recebem um telefonema. Avisamos antes para que eles tenham mais opções", diz Luciano Rossi, gerente-geral da marca italiana Ermenegildo Zegna no Brasil.
O procedimento é praxe entre as supergrifes que liquidam. Primeiro elas reservam os produtos que vão entrar na queima para os clientes fiéis, aqueles que compram com frequência --e preenchem os cheques mais gordos.
Depois, os que já compraram pelo menos uma vez e ficaram cadastrados na loja recebem uma mala-direta. O resto dos mortais fica sabendo da promoção pela vitrine ou por anúncios publicitários.
Além de não ficar com a raspa do tacho das liquidações, os clientes vip também são apresentados às novas coleções em lançamentos fechados. "Eles têm privilégio não só porque têm mais dinheiro, mas porque curtem e entendem a proposta da marca", defende a gerente comercial da hypada Diesel no Brasil.
Raríssimas etiquetas podem se dar ao luxo de não fazer promoção nem liquidação. Palavras como "promoção" ou "queima de estoque" não fazem parte do vocabulário da norte-americana Tiffany e de grifes carésimas como a francesa Louis Vuitton.
"Temos que manter um padrão. Faz parte da filosofia da empresa, que é minuciosa em todos os seus procedimentos em qualquer parte do mundo", explica Romeo Bonadio, coordenador de marketing da Louis Vuitton Brasil.
Se algum produto da última coleção da marca sobrar, ele é enviado para um centro de distribuição em Paris. Lá, os funcionários da empresa podem comprá-lo com até 70% de desconto. Se mesmo assim não for vendido, o produto é incinerado.
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