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30/07/2003 - 18h24

Modernidade do Prédio Inteligente chegará às residências em cinco anos

LARISSA SQUEFF
especial para a Folha Online

O homem encosta o dedo no leitor de impressão digital e deixa seu ambiente de trabalho. Segue para sua casa onde abre a porta não com chaves, mas ao encostar o rosto num sistema que faz a leitura da íris. Dentro de casa, ele pode monitorar via internet o que está acontecendo nas dependências de sua casa e de sua empresa.

Quando vai tomar banho, ele tira os sapatos e o piso está aquecido, assim como a toalha. Liga a banheira por controle remoto e sabe que a água usada em seu banho será reutilizada para a lavagem de pisos e pátios.

A descrição pode lembrar um roteiro de filme de ficção científica, mas o presidente da Gafisa, Ivo Alves da Cunha, garante que tais facilidades promovidas pela tecnologia estarão à disposição de muitas pessoas em cinco ou dez anos.

Atualmente, o único espaço no Brasil que reúne todas os caprichos descritos acima é o Prédio Inteligente, em exposição no Brasiltec 2003, no Expo Center Norte. O projeto é da Gafisa, da Lemos Britto e do escritório Aflalo & Gasperini.

O presidente da Gafisa diz, no entanto, que a construtora tem projetos de empreendimentos que reúnem condições para a instalação de todos os tipos de avanços tecnológicos que existem no Prédio Inteligente.

Ivo Alves da Cunha explica ainda que, por enquanto, somente os prédios comerciais irão utilizar sistemas sofisticados de segurança como a leitura de íris e a de impressão digital. O edifício Eldorado, em construção no estacionamento do Shopping Eldorado, em São Paulo, e com previsão de entrega para o segundo semestre de 2005 é um exemplo. Com 33 andares e 144 metros de altura, ele promete ser o mais moderno e completo prédio comercial da atualidade. "Mas, em poucos anos, muitas residências também estarão equipadas com este tipo de serviço."

Alves da Cunha diz também que a Gafisa já construiu alguns edifícios sofisticados que têm o aquecimento do piso do banheiro e persianas que, previamente programadas, abrem e fecham sozinhas. "O mercado irá dizer quais serão as reais necessidades de cada empreendimento, mas não é exagero sonhar que estes itens serão populares em cinco ou dez anos."

O presidente da Gafisa afirma ainda que o edifício Eldorado e os futuros prédios inteligentes terão aumento de preço de apenas 15%. "Os custos não serão altíssimos, como se poderia imaginar. Os primeiros computadores eram caríssimos e destinados a poucas pessoas. Hoje, são acessíveis e estão popularizados. O mesmo vai acontecer com o setor imobiliário."

O Prédio Inteligente pode ser visitado até o dia 2, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, das 16h às 22h. A entrada é gratuita.
 

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