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20/09/2003
-
08h20
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O empréstimo com desconto em folha de pagamento pode injetar R$ 20 bilhões na economia brasileira e colaborar para elevar consideravelmente a proporção do crédito disponível para pessoas físicas, segundo avaliação do superintendente nacional de Empréstimos da Caixa Econômica Federal, Jorge Pedro de Lima Filho.
Hoje, o total de empréstimos concedidos pelos bancos equivale a apenas 28% do PIB, algo em torno de R$ 420 bilhões, segundo Lima. Em países desenvolvidos, essa proporção chega a ultrapassar os 100%.
Do total do crédito concedido, apenas uma pequena parcela de cerca de R$ 70 bilhões, o equivalente a um sexto do total, chega ao consumidor pessoa física.
"Nossos vizinhos têm mais acesso ao crédito que os brasileiros. No Chile, a relação entre crédito e PIB é de 70%", afirmou o superintendente da Caixa.
Concorrência será acirrada
"O potencial para crescimento do crédito no Brasil é muito grande. O governo está melhorando as condições para os bancos ampliarem a concessão de crédito ao consumidor", afirmou ele.
O Santander Banespa, que fechou o primeiro acordo de crédito com desconto em folha com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (filiado à Força Sindical), destinará R$ 2 bilhões para esse segmento.
A Caixa, que já contratou R$ 1,3 bilhão em empréstimos com débito no holerite, pode dobrar a capacidade de oferta de crédito.
"Estamos no mercado para competir. Podemos dobrar nossos recursos para crédito à pessoa física. Não temos limitações para ampliar esse montante", disse Jorge.
Segundo ele, os gerentes da Caixa já saíram a campo para disputar o cliente do crédito com desconto em folha. "Já fechamos convênios com 30 mil empresas do setor privado e 1.800 prefeituras."
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Empréstimo com desconto em folha pode injetar R$ 20 bi na economia
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da Folha Online
O empréstimo com desconto em folha de pagamento pode injetar R$ 20 bilhões na economia brasileira e colaborar para elevar consideravelmente a proporção do crédito disponível para pessoas físicas, segundo avaliação do superintendente nacional de Empréstimos da Caixa Econômica Federal, Jorge Pedro de Lima Filho.
Hoje, o total de empréstimos concedidos pelos bancos equivale a apenas 28% do PIB, algo em torno de R$ 420 bilhões, segundo Lima. Em países desenvolvidos, essa proporção chega a ultrapassar os 100%.
Do total do crédito concedido, apenas uma pequena parcela de cerca de R$ 70 bilhões, o equivalente a um sexto do total, chega ao consumidor pessoa física.
"Nossos vizinhos têm mais acesso ao crédito que os brasileiros. No Chile, a relação entre crédito e PIB é de 70%", afirmou o superintendente da Caixa.
Concorrência será acirrada
"O potencial para crescimento do crédito no Brasil é muito grande. O governo está melhorando as condições para os bancos ampliarem a concessão de crédito ao consumidor", afirmou ele.
O Santander Banespa, que fechou o primeiro acordo de crédito com desconto em folha com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (filiado à Força Sindical), destinará R$ 2 bilhões para esse segmento.
A Caixa, que já contratou R$ 1,3 bilhão em empréstimos com débito no holerite, pode dobrar a capacidade de oferta de crédito.
"Estamos no mercado para competir. Podemos dobrar nossos recursos para crédito à pessoa física. Não temos limitações para ampliar esse montante", disse Jorge.
Segundo ele, os gerentes da Caixa já saíram a campo para disputar o cliente do crédito com desconto em folha. "Já fechamos convênios com 30 mil empresas do setor privado e 1.800 prefeituras."
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