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24/09/2003
-
19h32
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) marcou para amanhã uma nova reunião com as centrais sindicais para discutir a proposta de realização de uma espécie de "licitação light" para escolha dos bancos habilitados a participar do crédito com desconto em folha. O novo encontro foi marcado depois da reunião da comissão de financiamento da Febraban, que tinha até hoje para dizer se aceitaria ou não a proposta das centrais sindicais.
Sem uma resposta definitiva, a Febraban preferiu marcar um novo encontro depois da repercussão negativa provocada pela notícia de que a entidade havia rejeitado a proposta de licitação.
A Folha Online apurou que no encontro de amanhã, que contará com a presença do presidente da Febraban, Gabriel Jorge Ferreira, a federação explicará para as centrais sindicais que a licitação não pode ser feita sem a criação de um conjunto de regras mínimas.
Para dirigentes dos bancos, o critério de menor taxa de juro não pode ser a única variável a ser considerada na licitação.
O presidente da CUT, Luiz Marinho, afirmou que não abre mão desse critério, já que outras variáveis podem ser negociadas numa segunda etapa com os vencedores da licitação.
Ao mesmo tempo, a Febraban quer atuar apenas como orientadora do processo de licitação e criação de regras. A entidade não quer se manifestar sobre taxa de juros para não ser acusada de cartelismo.
Enfraquecimento
A licitação para escolha de bancos começa a dar sinais de enfraquecimento. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, não participará do encontro na Febraban. "Tenho outros compromissos, mas mandarei um representante."
No entanto, Paulinho disse que já autorizou os sindicatos associados a partirem para a negociação direta com os bancos.
"Os bancos querem ganhar tempo para procurarem os sindicatos e fecharem suas propostas. Não podemos perder tempo."
Relógio
Sem a mesma pressa, Marinho disse que pretende fazer o "melhor e mais transparente acordo" sobre o crédito com desconto em folha.
"Não temos pressa, pois nossa preocupação não é com promoção e sim com qualidade."
Segundo ele, as regras que os bancos exigem para a realização da licitação podem ser explicadas a qualquer tempo.
"Cada banco é livre para formatar a sua proposta e informar que a taxa de juro do funcionário da empresa X é maior do que a que será cobrada do empregado da empresa Y em função do risco da operação", disse Marinho.
Febraban volta a negociar desconto, mas Força parte para acordo livre
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da Folha Online
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) marcou para amanhã uma nova reunião com as centrais sindicais para discutir a proposta de realização de uma espécie de "licitação light" para escolha dos bancos habilitados a participar do crédito com desconto em folha. O novo encontro foi marcado depois da reunião da comissão de financiamento da Febraban, que tinha até hoje para dizer se aceitaria ou não a proposta das centrais sindicais.
Sem uma resposta definitiva, a Febraban preferiu marcar um novo encontro depois da repercussão negativa provocada pela notícia de que a entidade havia rejeitado a proposta de licitação.
A Folha Online apurou que no encontro de amanhã, que contará com a presença do presidente da Febraban, Gabriel Jorge Ferreira, a federação explicará para as centrais sindicais que a licitação não pode ser feita sem a criação de um conjunto de regras mínimas.
Para dirigentes dos bancos, o critério de menor taxa de juro não pode ser a única variável a ser considerada na licitação.
O presidente da CUT, Luiz Marinho, afirmou que não abre mão desse critério, já que outras variáveis podem ser negociadas numa segunda etapa com os vencedores da licitação.
Ao mesmo tempo, a Febraban quer atuar apenas como orientadora do processo de licitação e criação de regras. A entidade não quer se manifestar sobre taxa de juros para não ser acusada de cartelismo.
Enfraquecimento
A licitação para escolha de bancos começa a dar sinais de enfraquecimento. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, não participará do encontro na Febraban. "Tenho outros compromissos, mas mandarei um representante."
No entanto, Paulinho disse que já autorizou os sindicatos associados a partirem para a negociação direta com os bancos.
"Os bancos querem ganhar tempo para procurarem os sindicatos e fecharem suas propostas. Não podemos perder tempo."
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Sem a mesma pressa, Marinho disse que pretende fazer o "melhor e mais transparente acordo" sobre o crédito com desconto em folha.
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"Cada banco é livre para formatar a sua proposta e informar que a taxa de juro do funcionário da empresa X é maior do que a que será cobrada do empregado da empresa Y em função do risco da operação", disse Marinho.
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