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29/09/2003
-
21h14
CINDY CORRÊA
da Folha Online
A Varig decidiu desativar a Rotatur, pelo menos temporariamente. O mesmo deverá ocorrer com a Varig Travel, caso detalhes de contratos de prestação de serviço não impliquem em multas muito altas. A Rotatur é a empresa de vôos fretados do grupo Varig e a Varig Travel, a operadora de turismo do grupo.
O conselho administrativo da Varig e da VPTA (Varig Participação em Transportes Aéreos) decidiram descontinuar as operações domésticas da Rotatur e transferir os vôos internacionais para a marca principal do grupo.
No comunicado, o conselho dá destaque para os vôos em conjunto com a BRA: o conselho decide "descontinuar as operações domésticas, principalmente a efetuada em conjunto com a empresa BRA".
O presidente da Rotatur, Luis Carlos Osório, foi a primeira baixa do processo.
Já na Varig Travel, a empresa passa por uma auditoria e enquanto isso nenhum novo produto ou pacote é lançado. O diretor de venda da companhia aérea, Faustino Pereira Júnior, afirmou que a proposta é reduzir as operações comerciais após a fusão da Varig com a TAM. Apesar disso, os franqueados da Varig Travel já sentem uma redução nos lançamentos de produtos.
Para os franqueados a informação é que a nova diretoria da Varig Travel decidiu "adormecer a empresa" para analisar sua real situação financeira.
A PNX e a BRA são parceiras da Varig Travel, mas não se abalaram com o processo de fusão e continuam oferecendo novos pacotes. Para os agentes, a PNX cresce e compensa a redução da outra operadora.
A Varig não detalha o processo de reestruturação, mas garante que a operação será reestruturada. Segundo fontes próximas do processo, a grande dificuldade para a paralisação das operações da Varig Travel são acordos de exclusividade com a BRA e a PNX.
A Varig Travel foi criada um dia antes do pedido de falência da Soletur, em 2001, então maior revendedora de viagens da Varig.
O grupo turístico PanExpress também é sócio da Varig Travel e criou também a operadora PNX.
Agora, enquanto a agente de viagem da Varig amarga um período de desaceleração, a PNX comemora crescimento. O mesmo acontece com a outra parceira da Varig Travel, a companhia de viagem BRA.
Quando iniciou a parceria com a Varig, a BRA possuía 2 aviões próprios.
Agora são 7 aeronaves próprias e apesar de ser uma empresa aérea de fretamento. Segundo o Departamento de Aviação Civil (DAC), a companhia pede regularmente lotes de quase 540 vôos por mês. A empresa transporta por mês 35 mil pessoas. Os vôos da BRA são preenchidos com passageiros da própria BRA, PNX e com clientes da Varig Travel.
Varig decide desativar Rotatur e estuda o mesmo para Varig Travel
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da Folha Online
A Varig decidiu desativar a Rotatur, pelo menos temporariamente. O mesmo deverá ocorrer com a Varig Travel, caso detalhes de contratos de prestação de serviço não impliquem em multas muito altas. A Rotatur é a empresa de vôos fretados do grupo Varig e a Varig Travel, a operadora de turismo do grupo.
O conselho administrativo da Varig e da VPTA (Varig Participação em Transportes Aéreos) decidiram descontinuar as operações domésticas da Rotatur e transferir os vôos internacionais para a marca principal do grupo.
No comunicado, o conselho dá destaque para os vôos em conjunto com a BRA: o conselho decide "descontinuar as operações domésticas, principalmente a efetuada em conjunto com a empresa BRA".
O presidente da Rotatur, Luis Carlos Osório, foi a primeira baixa do processo.
Já na Varig Travel, a empresa passa por uma auditoria e enquanto isso nenhum novo produto ou pacote é lançado. O diretor de venda da companhia aérea, Faustino Pereira Júnior, afirmou que a proposta é reduzir as operações comerciais após a fusão da Varig com a TAM. Apesar disso, os franqueados da Varig Travel já sentem uma redução nos lançamentos de produtos.
Para os franqueados a informação é que a nova diretoria da Varig Travel decidiu "adormecer a empresa" para analisar sua real situação financeira.
A PNX e a BRA são parceiras da Varig Travel, mas não se abalaram com o processo de fusão e continuam oferecendo novos pacotes. Para os agentes, a PNX cresce e compensa a redução da outra operadora.
A Varig não detalha o processo de reestruturação, mas garante que a operação será reestruturada. Segundo fontes próximas do processo, a grande dificuldade para a paralisação das operações da Varig Travel são acordos de exclusividade com a BRA e a PNX.
A Varig Travel foi criada um dia antes do pedido de falência da Soletur, em 2001, então maior revendedora de viagens da Varig.
O grupo turístico PanExpress também é sócio da Varig Travel e criou também a operadora PNX.
Agora, enquanto a agente de viagem da Varig amarga um período de desaceleração, a PNX comemora crescimento. O mesmo acontece com a outra parceira da Varig Travel, a companhia de viagem BRA.
Quando iniciou a parceria com a Varig, a BRA possuía 2 aviões próprios.
Agora são 7 aeronaves próprias e apesar de ser uma empresa aérea de fretamento. Segundo o Departamento de Aviação Civil (DAC), a companhia pede regularmente lotes de quase 540 vôos por mês. A empresa transporta por mês 35 mil pessoas. Os vôos da BRA são preenchidos com passageiros da própria BRA, PNX e com clientes da Varig Travel.
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