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21/10/2003
-
13h48
da Folha Online
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) deve anunciar somente na quinta ou na sexta-feira os primeiros acordos para o empréstimo com desconto em folha. Antes da divulgação, a central sindical quer negociar com os bancos a isenção da cobrança de tarifas que encarecem a operação, como a TAC (tarifa de abertura de crédito).
"Já temos alguns bancos interessados em oferecer o empréstimo dentro das condições colocadas", disse o presidente da CUT, Luiz Marinho, referindo-se à escolha das menores taxas de juros.
Depois de receber as propostas de 19 bancos interessados em operar o crédito com desconto em folha, a CUT selecionou as melhores condições e decidiu fazer um acordo por adesão.
"Selecionamos as melhores condições e em vez de fechar o acordo com apenas uma ou duas instituições, abrimos para outros bancos operarem essa modalidade de crédito. Basta oferecer as mesmas condições para o empréstimo", afirmou Marinho.
Entre as condições impostas pela CUT está a cobrança de taxas de juros mensais de 1,75% a 3,3%.
A taxa mensal de 1,75% seria cobrada para operações de crédito com prazo de pagamento de seis meses e que utilize como garantia para o empréstimo as verbas rescisórias do trabalhador.
A taxa de 3,3% será cobrada para as operações de crédito de 36 meses. Neste caso, o funcionário não dará as verbas de sua rescisão como garantia de pagamento do empréstimo.
Marinho disse que seis bancos devem ser escolhidos como aqueles que estarão habilitados a negociar o empréstimo com desconto em folha junto aos sindicatos filiados à CUT.
O fechamento desses acordos, no entanto, depende da negociação da CUT sobre a isenção da TAC.
Segundo Marinho, os sindicatos da CUT não receberão nenhuma tipo de comissão dos bancos para fechar os acordos de empréstimo com desconto em folha. "Em vez de pagar comissão para os sindicatos, queremos que os bancos barateiem o crédito."
Comissionamento
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical, vai receber uma comissão de 0,5% por empréstimo negociado do Santander Banespa. O sindicato foi o primeiro a negociar essa modalidade de crédito.
Além dessa comissão, o sindicato também pode receber mais 0,5% das parcelas do empréstimo pago.
Segundo o sindicato, não existe nada de errado em receber essas comissões, já que a entidade prestará serviços para o Santander Banespa.
O sindicato informou ainda que a negociação do empréstimo vai gerar uma série de custos, que serão pagos com a comissão do banco.
Tarifas adiam acordo da CUT para desconto em folha
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A CUT (Central Única dos Trabalhadores) deve anunciar somente na quinta ou na sexta-feira os primeiros acordos para o empréstimo com desconto em folha. Antes da divulgação, a central sindical quer negociar com os bancos a isenção da cobrança de tarifas que encarecem a operação, como a TAC (tarifa de abertura de crédito).
"Já temos alguns bancos interessados em oferecer o empréstimo dentro das condições colocadas", disse o presidente da CUT, Luiz Marinho, referindo-se à escolha das menores taxas de juros.
Depois de receber as propostas de 19 bancos interessados em operar o crédito com desconto em folha, a CUT selecionou as melhores condições e decidiu fazer um acordo por adesão.
"Selecionamos as melhores condições e em vez de fechar o acordo com apenas uma ou duas instituições, abrimos para outros bancos operarem essa modalidade de crédito. Basta oferecer as mesmas condições para o empréstimo", afirmou Marinho.
Entre as condições impostas pela CUT está a cobrança de taxas de juros mensais de 1,75% a 3,3%.
A taxa mensal de 1,75% seria cobrada para operações de crédito com prazo de pagamento de seis meses e que utilize como garantia para o empréstimo as verbas rescisórias do trabalhador.
A taxa de 3,3% será cobrada para as operações de crédito de 36 meses. Neste caso, o funcionário não dará as verbas de sua rescisão como garantia de pagamento do empréstimo.
Marinho disse que seis bancos devem ser escolhidos como aqueles que estarão habilitados a negociar o empréstimo com desconto em folha junto aos sindicatos filiados à CUT.
O fechamento desses acordos, no entanto, depende da negociação da CUT sobre a isenção da TAC.
Segundo Marinho, os sindicatos da CUT não receberão nenhuma tipo de comissão dos bancos para fechar os acordos de empréstimo com desconto em folha. "Em vez de pagar comissão para os sindicatos, queremos que os bancos barateiem o crédito."
Comissionamento
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical, vai receber uma comissão de 0,5% por empréstimo negociado do Santander Banespa. O sindicato foi o primeiro a negociar essa modalidade de crédito.
Além dessa comissão, o sindicato também pode receber mais 0,5% das parcelas do empréstimo pago.
Segundo o sindicato, não existe nada de errado em receber essas comissões, já que a entidade prestará serviços para o Santander Banespa.
O sindicato informou ainda que a negociação do empréstimo vai gerar uma série de custos, que serão pagos com a comissão do banco.
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