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27/10/2003
-
12h17
da Folha Online
O Bank of America, que hoje anunciou a compra do FleetBoston por US$ 47 bilhões, está presente no Brasil há 50 anos, mas vem reduzido seus investimentos no país pelo menos desde 2001.
Naquele ano, o banco viu seu contrato de parceria com Vasco da Gama ser rompido unilaterlamente por Eurico Miranda, o principal dirigente do clube de futebol. O contrato, fechado em 1998, capitalizou o clube e o ajudou a conquistar a Taça Libertadores em 1998.
Após esse período de sucesso, os entendimentos entre as duas partes começaram a se deteriorar e culminaram com o encerramento da parceria. A questão foi parar nos tribunais, com Vasco e Bank of America acusando-se mutuamente por dívidas não-pagas.
Outro tropeço do Bank of America no Brasil foi a compra, em 2001, do banco Liberal por R$ 250 milhões. No ano seguinte, o banco se viu obrigado a entrar com ação na Justiça, em Nova York, contra os antigos controladores, sob a alegação de que eles haviam omitido informações sobre a real situação financeira do Liberal e de terem desviado US$ 38 milhões da instituição.
Uma última confusão que envolvia o banco americano foi o processo administrativo aberto no início deste ano pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para investigar irregularidades na gestão de quatro fundos de investimentos.
Essas confusões jurídicas, que obviamente não eram bem-recebidas pela matriz nos EUA, incentivaram o Bank of America a reduzir suas participações no Brasil.
Além do Vasco, o banco já vendeu suas ações na Companhia Vale do Rio Doce e deve se desfazer em breve de sua participação na Ipiranga, segundo analistas de mercado.
Além disso, sua atuação no mercado também foi reduzida com a venda de seus títulos patrimoniais da Bovespa para a corretora Dias de Souza. Com isso, o banco não está mais autorizado a negociar ações diretamente no pregão.
Saiba mais sobre o Bank of America no Brasil; banco já foi parceiro do Vasco
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O Bank of America, que hoje anunciou a compra do FleetBoston por US$ 47 bilhões, está presente no Brasil há 50 anos, mas vem reduzido seus investimentos no país pelo menos desde 2001.
Naquele ano, o banco viu seu contrato de parceria com Vasco da Gama ser rompido unilaterlamente por Eurico Miranda, o principal dirigente do clube de futebol. O contrato, fechado em 1998, capitalizou o clube e o ajudou a conquistar a Taça Libertadores em 1998.
Após esse período de sucesso, os entendimentos entre as duas partes começaram a se deteriorar e culminaram com o encerramento da parceria. A questão foi parar nos tribunais, com Vasco e Bank of America acusando-se mutuamente por dívidas não-pagas.
Outro tropeço do Bank of America no Brasil foi a compra, em 2001, do banco Liberal por R$ 250 milhões. No ano seguinte, o banco se viu obrigado a entrar com ação na Justiça, em Nova York, contra os antigos controladores, sob a alegação de que eles haviam omitido informações sobre a real situação financeira do Liberal e de terem desviado US$ 38 milhões da instituição.
Uma última confusão que envolvia o banco americano foi o processo administrativo aberto no início deste ano pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para investigar irregularidades na gestão de quatro fundos de investimentos.
Essas confusões jurídicas, que obviamente não eram bem-recebidas pela matriz nos EUA, incentivaram o Bank of America a reduzir suas participações no Brasil.
Além do Vasco, o banco já vendeu suas ações na Companhia Vale do Rio Doce e deve se desfazer em breve de sua participação na Ipiranga, segundo analistas de mercado.
Além disso, sua atuação no mercado também foi reduzida com a venda de seus títulos patrimoniais da Bovespa para a corretora Dias de Souza. Com isso, o banco não está mais autorizado a negociar ações diretamente no pregão.
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