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03/03/2004
-
12h44
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O número de cheques devolvidos em janeiro por falta de fundos bateu recorde para o mês, divulgou hoje a Serasa, empresa de análise de crédito. Foram 15,6 folhas para cada lote de mil compensados.
Os motivos desse crescimento de cheques sem fundos foram os juros elevados, o desemprego alto e a queda na renda dos consumidores.
No início do ano, o orçamento das famílias brasileiras costuma ficar mais pressionado com as contas de dezembro e os gastos maiores com impostos (IPTU e IPVA, por exemplo).
Isso contribui para uma maior emissão de cheques sem fundos, segundo a Serasa. Em dezembro passado, a média era de 13,9 cheques sem fundos a cada mil compensados. No mesmo mês de 2003, era de 14,3.
Desde o começo do estudo, em 1991, o pico da inadimplência com cheques ocorreu em maio do ano passado (17,6 para cada mil).
"Somente a melhora da conjuntura, quanto à geração de emprego, queda dos juros e recuperação da atividade econômica poderá trazer algum alívio para o consumidor", informa a Serasa.
Sem estímulo para melhora
Em janeiro e fevereiro, o Banco Central manteve o juro básico da economia em 16,5% ao ano. Com isso, os bancos deixaram de cortar suas taxas cobradas dos consumidores.
Para alguns analistas, a interrupção do ciclo de redução do juro prejudica a economia real, pois desestimula o consumo, a produção pelas empresas e, por consequência, a geração de empregos.
O governo justificou a manutenção do juro no começo deste ano citando a preocupação com a alta dos preços. Muitas empresas reajustaram seus produtos para recompor margens de lucro, o que pressionou a inflação.
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Cheques sem fundos batem recorde de janeiro com alta dos gastos
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da Folha Online
O número de cheques devolvidos em janeiro por falta de fundos bateu recorde para o mês, divulgou hoje a Serasa, empresa de análise de crédito. Foram 15,6 folhas para cada lote de mil compensados.
Os motivos desse crescimento de cheques sem fundos foram os juros elevados, o desemprego alto e a queda na renda dos consumidores.
No início do ano, o orçamento das famílias brasileiras costuma ficar mais pressionado com as contas de dezembro e os gastos maiores com impostos (IPTU e IPVA, por exemplo).
Isso contribui para uma maior emissão de cheques sem fundos, segundo a Serasa. Em dezembro passado, a média era de 13,9 cheques sem fundos a cada mil compensados. No mesmo mês de 2003, era de 14,3.
Desde o começo do estudo, em 1991, o pico da inadimplência com cheques ocorreu em maio do ano passado (17,6 para cada mil).
"Somente a melhora da conjuntura, quanto à geração de emprego, queda dos juros e recuperação da atividade econômica poderá trazer algum alívio para o consumidor", informa a Serasa.
Sem estímulo para melhora
Em janeiro e fevereiro, o Banco Central manteve o juro básico da economia em 16,5% ao ano. Com isso, os bancos deixaram de cortar suas taxas cobradas dos consumidores.
Para alguns analistas, a interrupção do ciclo de redução do juro prejudica a economia real, pois desestimula o consumo, a produção pelas empresas e, por consequência, a geração de empregos.
O governo justificou a manutenção do juro no começo deste ano citando a preocupação com a alta dos preços. Muitas empresas reajustaram seus produtos para recompor margens de lucro, o que pressionou a inflação.
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