Publicidade
Publicidade
07/03/2004
-
11h06
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O presidente do Playcenter, Marcelo Gutgla, negou a existência de dívidas, classificou como "boato" a devolução de um terreno equivalente a 12% do parque, mas depois afirmou: "Se tivermos de devolver, vamos devolver. Já vendi, já fechei brinquedos, já realoquei. Podemos redesenhar os cenários. Não tem por que dramatizar isso."
Gutglas disse ainda que o parque fechou 2003 no azul, mas a empresa não é mais obrigada a divulgar balanço financeiro, já que fechou o capital. Prometeu investir neste ano em melhorias no parque, com recursos próprios, totalizando R$ 15 milhões em dois anos, desde que assumiu o parque.
Gutglas culpou o aumento dos impostos e do desemprego pela crise do setor. Revelou que o parque --com capacidade para 15 mil pessoas-- já chegou a receber apenas 30 visitantes em um dia. "Fomos muito castigados pela chuva."
Demissões
No próximo dia 26 de março, deve estrear a nova edição do "Noites do Terror". Será a primeira vez que o evento deixará de ser realizado fora do calendário tradicional (agosto-setembro). Segundo Gutglas, o parque mudou a data para inovar. Ele disse que, em agosto próximo, também vai realizar a segunda parte do show, que chegou, no auge do sucesso, a recebeu 500 mil pessoas em dois meses.
A Folha Online apurou com uma empresa parceira de Gutglas, dona de uma das atrações mais radicais do parque, que o gerente do Playcenter Marcelo Miraglia foi demitido por causa das novas medidas de redução de custos. Ele não quis falar com a reportagem.
O presidente do parque confirmou o corte do executivo, anunciou a contratação de Gyorgy Galfi, que já havia trabalhado no parque no passado. Para Gutglas, a troca de gerentes é natural. Segundo ele, a folha de pagamento do parque caiu de 700 em 1995 para os atuais 500 funcionários.
"Vamos também devolver brinquedos e depois comprar outros, bem como contratar mais gente para o Noites do Terror. Precisamos nos adaptar ao mercado", disse, sem revelar mais detalhes.
Colaborou Ricardo Feltrin, Editor da Folha Online
Leia mais
Playcenter corta gastos e "aposenta" brinquedos
Crise faz Playcenter atrasar aluguel e devolver terreno
Símbolo de São Paulo, parque já recebeu até Michael Jackson
Empobrecida, classe média visita menos parques de diversão
Presidente do Playcenter nega dívida e promete investimento
Publicidade
da Folha Online
O presidente do Playcenter, Marcelo Gutgla, negou a existência de dívidas, classificou como "boato" a devolução de um terreno equivalente a 12% do parque, mas depois afirmou: "Se tivermos de devolver, vamos devolver. Já vendi, já fechei brinquedos, já realoquei. Podemos redesenhar os cenários. Não tem por que dramatizar isso."
Gutglas disse ainda que o parque fechou 2003 no azul, mas a empresa não é mais obrigada a divulgar balanço financeiro, já que fechou o capital. Prometeu investir neste ano em melhorias no parque, com recursos próprios, totalizando R$ 15 milhões em dois anos, desde que assumiu o parque.
Gutglas culpou o aumento dos impostos e do desemprego pela crise do setor. Revelou que o parque --com capacidade para 15 mil pessoas-- já chegou a receber apenas 30 visitantes em um dia. "Fomos muito castigados pela chuva."
Demissões
No próximo dia 26 de março, deve estrear a nova edição do "Noites do Terror". Será a primeira vez que o evento deixará de ser realizado fora do calendário tradicional (agosto-setembro). Segundo Gutglas, o parque mudou a data para inovar. Ele disse que, em agosto próximo, também vai realizar a segunda parte do show, que chegou, no auge do sucesso, a recebeu 500 mil pessoas em dois meses.
A Folha Online apurou com uma empresa parceira de Gutglas, dona de uma das atrações mais radicais do parque, que o gerente do Playcenter Marcelo Miraglia foi demitido por causa das novas medidas de redução de custos. Ele não quis falar com a reportagem.
O presidente do parque confirmou o corte do executivo, anunciou a contratação de Gyorgy Galfi, que já havia trabalhado no parque no passado. Para Gutglas, a troca de gerentes é natural. Segundo ele, a folha de pagamento do parque caiu de 700 em 1995 para os atuais 500 funcionários.
"Vamos também devolver brinquedos e depois comprar outros, bem como contratar mais gente para o Noites do Terror. Precisamos nos adaptar ao mercado", disse, sem revelar mais detalhes.
Colaborou Ricardo Feltrin, Editor da Folha Online
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice