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27/03/2004
-
15h23
da France Presse, em Lima
O presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Enrique Iglesias, elogiou neste sábado o acordo entre o Brasil e a Argentina para coordenar as negociações de suas respectivas dívidas junto aos organismos multilaterais.
"Parece ser uma posição positiva a coordenação de ações que surgiu na região entre os governos do Brasil e Argentina em relação a questões (financeiras) pontuais."
O acordo de Copacabana "não é uma negociação conjunta da dívida, como foi dito, mas um mecanismo de coordenação", explicou.
A Argentina e o Brasil firmaram no último dia 16 a Declaração sobre Cooperação para o Crescimento Econômico com Igualdade, no Rio de Janeiro, documento no qual fazem referência à "sustentabilidade da dívida".
Segundo o texto, ambos países concordaram em "realizar negociações com os organismos multilaterais de crédito, garantindo um superávit primário e outras medidas de política econômica que não comprometam o crescimento e garantam a sustentabilidade da dívida, de modo a preservar o investimento em infra-estrutura".
Sobre as negociações da Argentina com o FMI (Fundo Monetário Internacional), Iglesias afirmou que o importante é que existe um processo em andamento. "Além disso, faz parte do regulamento do FMI garantir isso."
A Argentina deu início na quinta-feira aos primeiros contatos com os credores privados com títulos públicos em moratória, cumprindo um compromisso com o FMI. As negociações começaram com três entidades de credores locais, que concentram 38% da dívida em 'default', cerca de US$ 30 bilhões.
Iglesias está em Lima para a 45ª Assembléia de Diretores do BID, que vai até o dia 31 de março.
BID elogia acordo Brasil-Argentina para negociar dívida externa
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O presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Enrique Iglesias, elogiou neste sábado o acordo entre o Brasil e a Argentina para coordenar as negociações de suas respectivas dívidas junto aos organismos multilaterais.
"Parece ser uma posição positiva a coordenação de ações que surgiu na região entre os governos do Brasil e Argentina em relação a questões (financeiras) pontuais."
O acordo de Copacabana "não é uma negociação conjunta da dívida, como foi dito, mas um mecanismo de coordenação", explicou.
A Argentina e o Brasil firmaram no último dia 16 a Declaração sobre Cooperação para o Crescimento Econômico com Igualdade, no Rio de Janeiro, documento no qual fazem referência à "sustentabilidade da dívida".
Segundo o texto, ambos países concordaram em "realizar negociações com os organismos multilaterais de crédito, garantindo um superávit primário e outras medidas de política econômica que não comprometam o crescimento e garantam a sustentabilidade da dívida, de modo a preservar o investimento em infra-estrutura".
Sobre as negociações da Argentina com o FMI (Fundo Monetário Internacional), Iglesias afirmou que o importante é que existe um processo em andamento. "Além disso, faz parte do regulamento do FMI garantir isso."
A Argentina deu início na quinta-feira aos primeiros contatos com os credores privados com títulos públicos em moratória, cumprindo um compromisso com o FMI. As negociações começaram com três entidades de credores locais, que concentram 38% da dívida em 'default', cerca de US$ 30 bilhões.
Iglesias está em Lima para a 45ª Assembléia de Diretores do BID, que vai até o dia 31 de março.
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