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01/04/2004 - 15h59

SP é o Estado com o maior número de ricos do país

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

São Paulo é o Estado que concentra a maior parte dos ricos do país. O Estado respondeu sozinho por 58% das pessoas integrantes de famílias com renda mensal superior a R$ 10.982, segundo valores de setembro de 2003.

Os dados fazem parte do livro "Atlas da Exclusão Social no Brasil - Volume 3 - Os Ricos no Brasil", do economista Marcio Pochmann.

O livro mostra também que 73,5% das famílias ricas estão localizadas na região Sudeste.

Outras 10% estão na região Sul e as demais estão localizadas no Nordeste (7,7%), Centro-Oeste (6,4%) e Norte (2,4%).

De acordo com o livro, 50% do total das famílias ricas do país estão concentradas em quatro cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).

Quanto à distribuição das famílias ricas por municípios, observa-se que 38% estão localizadas na capital paulista.

As dez cidades mais ricas do país reúnem 60% dos ricos do Brasil. Considerando as 100 cidades mais ricas do país, verifica-se que 84% dos ricos estão concentrados nestes municípios.

Ranking

No ranking das 100 cidades com maior número de ricos do país, o Estado de São Paulo aparece com 47 cidades.

Em seguida está o Rio Grande do Sul, com sete cidades. O Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná têm seis cidades cada no ranking.
Santa Catarina aparece com quatro cidades e Pernambuco com três. Os Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás e Paraíba têm duas cidades no ranking das 100 mais ricas do país.

Evolução

O número de ricos do país cresceu nos últimos 20 anos. O livro mostra que o percentual de ricos do Brasil subiu de 1,8% em 1980 para 2,4% em 2000.

Em São Paulo, o percentual de famílias ricas em relação ao total de famílias chegou a crescer 100% nesse período. No país, o aumento foi de 30%, em média.

Região

O Sudeste, puxado por São Paulo, possuía 67,2% das famílias ricas em 1980. Vinte anos depois, o percentual da região subiu para 73,5%. No mesmo período, o percentual de ricos da região Sul caiu de 13,7%. No Nordeste, a participação dos ricos caiu de 9,4% para 7,2% de 1980 a 2000.

Enquanto São Paulo elevou a sua participação no conjunto das famílias mais ricas, de 37,8% (1980) para 58% (2000), no Rio de Janeiro houve uma diminuição da participação de 19,3% para 8,7%.

Critérios

Pochmann utilizou dados do Censo 2000 e da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2001 para desenhar o perfil das famílias 1% mais ricas do país.

O livro mostra que de um modo geral as famílias ricas do país moram nas áreas urbanas, são brancas e possuem curso superior.

Na maior parte das vezes, os ricos são empregadores (donos da própria empresa), diretores de grandes empresas do setor privado, trabalhadores autônomos ou funcionários públicos.

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