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13/04/2004
-
13h26
ELAINE COTTA
da Folha Online
Os investimentos no setor de infra-estrutura e indústria de base em 2003 representaram menos da metade do realizado no ano anterior e ficaram bem abaixo das previsões que haviam sido traçadas inicialmente.
No ano passado, foram investidos US$ 6,6 bilhões, queda de 53,8% em relação a 2002 (US$ 14,3 bilhões) e de 67% se a base de comparação for 2001 --US$ 20 bilhões.
Os números foram divulgados hoje pela Abdib (Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base) que, em dezembro de 2002, projetava que em 2003 seriam investidores US$ 15,2 bilhões.
Isso significa que apenas 43% do que havia sido projetado foi realmente efetivado. Em 2000, o setor havia recebido US$ 18 bilhões em investimentos.
"Houve um compasso de espera nos investimentos que duram até este ano [2004]", afirmou o presidente da Abdib, José Augusto Marques. Segundo ele, no ano passado, houve um freio nos investimentos por conta do começo do novo governo.
O início de uma nova gestão, principalmente na economia, foi o que mais pesou nas decisões de investimento no primeiro semestre. Nos últimos seis meses no ano, pesaram as indefinições sobre os novos marcos regulatórios, que só começaram a se dissipar no começo deste ano.
2004
As estimativas da Abdib são de que, neste ano, sejam investidos US$ 10,1 bilhões. Esse número, no entanto, pode ser menor caso a aprovação e implementação dos marcos regulatórios --como o novo modelo do setor de energia e as novas metas para as agências reguladoras-- demore mais que o projetado pelo setor.
Para Marques, a demora na decisão de como serão os novos marcos regulatórios provocou a queda de investimentos em 2003 e pode afetar o nível de investimentos neste ano.
"Tenho insegurança em confirmar se chegaremos a esse investimento", disse.
Segundo ele, essa projeção foi traçada em dezembro do ano passado, com base nas expectativas para este ano. "No entanto, já terminamos o primeiro trimestre e a definição dos marcos regulatórios, por exemplo, ainda não foi concluída", afirmou.
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Lentidão do governo prejudica investimentos
Investimento em infra-estrutura despenca pela metade em 2003
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da Folha Online
Os investimentos no setor de infra-estrutura e indústria de base em 2003 representaram menos da metade do realizado no ano anterior e ficaram bem abaixo das previsões que haviam sido traçadas inicialmente.
No ano passado, foram investidos US$ 6,6 bilhões, queda de 53,8% em relação a 2002 (US$ 14,3 bilhões) e de 67% se a base de comparação for 2001 --US$ 20 bilhões.
Os números foram divulgados hoje pela Abdib (Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base) que, em dezembro de 2002, projetava que em 2003 seriam investidores US$ 15,2 bilhões.
Isso significa que apenas 43% do que havia sido projetado foi realmente efetivado. Em 2000, o setor havia recebido US$ 18 bilhões em investimentos.
"Houve um compasso de espera nos investimentos que duram até este ano [2004]", afirmou o presidente da Abdib, José Augusto Marques. Segundo ele, no ano passado, houve um freio nos investimentos por conta do começo do novo governo.
O início de uma nova gestão, principalmente na economia, foi o que mais pesou nas decisões de investimento no primeiro semestre. Nos últimos seis meses no ano, pesaram as indefinições sobre os novos marcos regulatórios, que só começaram a se dissipar no começo deste ano.
2004
As estimativas da Abdib são de que, neste ano, sejam investidos US$ 10,1 bilhões. Esse número, no entanto, pode ser menor caso a aprovação e implementação dos marcos regulatórios --como o novo modelo do setor de energia e as novas metas para as agências reguladoras-- demore mais que o projetado pelo setor.
Para Marques, a demora na decisão de como serão os novos marcos regulatórios provocou a queda de investimentos em 2003 e pode afetar o nível de investimentos neste ano.
"Tenho insegurança em confirmar se chegaremos a esse investimento", disse.
Segundo ele, essa projeção foi traçada em dezembro do ano passado, com base nas expectativas para este ano. "No entanto, já terminamos o primeiro trimestre e a definição dos marcos regulatórios, por exemplo, ainda não foi concluída", afirmou.
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