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22/04/2004
-
17h39
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, admitiu hoje que o governo ainda não conseguiu enfrentar o desemprego da forma como o país necessita, mas disse que a geração de vagas no primeiro trimestre foi a maior dos últimos 12 anos.
"O Brasil neste momento não conseguiu enfrentar a questão do desemprego na dimensão que o país exige, mas o que há de positivo é que a geração de empregos é positiva, fortemente positiva neste ano", disse.
Palocci comentava pesquisa divulgada hoje pelo Seade-Dieeses que mostra que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu de 19,8% em fevereiro para 20,6% em março, igualando o recorde histórico já alcançado em abril, maio e setembro de 2003.
Para críticos do governo, a frágil situação do mercado de trabalho deve-se à política de juros e superávites primários (receita menos despesa, excluído o pagamento de juros) altos implementada pelo governo federal.
Segundo Palocci, entretanto, o aumento do desemprego deve-se ao crescimento da procura por uma vaga.
"Continua havendo um fenômeno de crescimento da procura do emprego e crescimento do número de vagas abertos", afirmou.
De acordo com o Dieese, 74 mil pessoas passaram a engrossar a lista de desempregados de São Paulo no mês passado.
Inflação
Em entrevista na entrada do Ministério da Fazenda, o ministro não quis responder perguntas sobre a possível mudança da meta de inflação de 2005 e sobre o novo valor do salário mínimo.
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Palocci admite que governo não conseguiu enfrentar desemprego
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, admitiu hoje que o governo ainda não conseguiu enfrentar o desemprego da forma como o país necessita, mas disse que a geração de vagas no primeiro trimestre foi a maior dos últimos 12 anos.
"O Brasil neste momento não conseguiu enfrentar a questão do desemprego na dimensão que o país exige, mas o que há de positivo é que a geração de empregos é positiva, fortemente positiva neste ano", disse.
Palocci comentava pesquisa divulgada hoje pelo Seade-Dieeses que mostra que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu de 19,8% em fevereiro para 20,6% em março, igualando o recorde histórico já alcançado em abril, maio e setembro de 2003.
Para críticos do governo, a frágil situação do mercado de trabalho deve-se à política de juros e superávites primários (receita menos despesa, excluído o pagamento de juros) altos implementada pelo governo federal.
Segundo Palocci, entretanto, o aumento do desemprego deve-se ao crescimento da procura por uma vaga.
"Continua havendo um fenômeno de crescimento da procura do emprego e crescimento do número de vagas abertos", afirmou.
De acordo com o Dieese, 74 mil pessoas passaram a engrossar a lista de desempregados de São Paulo no mês passado.
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