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12/06/2004 - 07h14

Mais de 2.500 homens reforçam segurança da reunião da Unctad em SP

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da Folha de S.Paulo

Desde a sexta-feira (11), 1.500 homens do Exército ocupam posições estratégicas na cidade de São Paulo. Soldados armados de fuzis vão permanecer em viadutos, pontes, ruas centrais e outros pontos de observação até sexta, quando se encerra a 11ª Conferência da Unctad.

O grande esquema de segurança conta com mais de 2.500 homens, entre o Exército e polícias Federal, Militar e Civil, segundo o coronel César Augusto Moura, chefe do setor de relações públicas do Comando Militar do Sudeste. A coordenação de todo o aparato é de um oficial do Exército --o general-de-divisão Heraldo Covas Pereira--, conforme portaria do Ministério da Defesa.

A segurança vai incluir itinerários, hotéis, instalações do Palácio das Convenções do Anhembi (zona norte de SP), onde ocorre a conferência, e escolta de autoridades -que também vão contar com segurança própria. Ao Exército caberá o monitoramento dos itinerários.

"São soldados com mais de dois anos de experiência. Estão preparados para a função", disse o coronel Moura. Segundo ele, os homens do Exército vão vigiar os locais por onde vão passar os cerca de 6.000 participantes e 20 chefes de Estados. Mas os homens do Exército não farão blitze ou abordagens. "Isso caberá à polícia estadual", disse Moura.

Ontem, soldados interromperam parcialmente o trânsito no elevado Costa e Silva (Minhocão), no centro. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Trânsito), a interrupção foi realizada para permitir a passagem de materiais do Exército.

Segundo o coronel Moura, o esquema de segurança foi elaborado para não alterar o trânsito. A CET informou que as interrupções no trânsito serão pontuais e rápidas.

A Polícia Federal fez a varredura contra bombas ou dispositivos eletrônicos das instalações do Anhembi na última quarta-feira.

Segundo o coronel Edison Flora da Silva, coordenador operacional da Polícia Militar, 800 policiais vão fazer a segurança externa.

Surpresa

A presença de soldados do Exército provocou reações de surpresa e de crítica nas ruas de São Paulo. "Acho que é para reforçar a segurança, a situação está sinistra", supôs o gráfico Álvaro Ramos, 27. Poucos, como o representante comercial Valdeci Coelho, 32, sabiam que a presença dos soldados estava relacionada à conferência. Coelho, porém, criticou a medida. "Acho que é só para a ONU ver."

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