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14/06/2004
-
19h33
ELAINE COTTA
da Folha Online
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, pediu hoje a volta da "coerência" no comércio mundial e criticou os países ricos, que relutam em ceder nas negocições multilaterais.
"Há um descompasso entre o discurso e prática do livre comércio", afirmou durante discurso na 11ª Unctad, que acontece nesta semana em São Paulo. "A volta da coerência será a grande colaboradora dessa conferência."
Amorim criticou ainda os subsídios à agricultura dados pelos países desenvolvidos e que, segundo ele, agravam "a fome e a pobreza" nas nações em desenvolvimento.
Segundo o chanceler, é preciso que sejam traçadas estratégias para o desenvolvimento de uma economia globalizada que integre todas as nações.
"Isso é possível com políticas públicas e responsabilidades dos governos", disse. Para o ministro, o Estado deve ser o incentivador de políticas consistentes, que criem condições de investimento.
Integração
Amorim citou como exemplo as políticas adotadas pelos países asiáticos, que combinaram poupança interna e externa, ao contrário de nações como o Brasil, que se tornaram extremamente dependentes dos investimentos estrangeiros.
O ministro pediu uma maior integração dos países pobres, avanços na agenda da Rodada Doha -- cujo prazo para um acordo inicial é o mês de julho-- e investimentos em pesquisa.
"Sem investimento em pesquisa e desenvolvimento jamais ultrpassaremos a barreira que nos separa dos países ricos", afirmou.
Especial
Veja especial sobre a 11ª Reunião da Unctad
Amorim diz que falta coerência no comércio mundial
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da Folha Online
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, pediu hoje a volta da "coerência" no comércio mundial e criticou os países ricos, que relutam em ceder nas negocições multilaterais.
"Há um descompasso entre o discurso e prática do livre comércio", afirmou durante discurso na 11ª Unctad, que acontece nesta semana em São Paulo. "A volta da coerência será a grande colaboradora dessa conferência."
Amorim criticou ainda os subsídios à agricultura dados pelos países desenvolvidos e que, segundo ele, agravam "a fome e a pobreza" nas nações em desenvolvimento.
Segundo o chanceler, é preciso que sejam traçadas estratégias para o desenvolvimento de uma economia globalizada que integre todas as nações.
"Isso é possível com políticas públicas e responsabilidades dos governos", disse. Para o ministro, o Estado deve ser o incentivador de políticas consistentes, que criem condições de investimento.
Integração
Amorim citou como exemplo as políticas adotadas pelos países asiáticos, que combinaram poupança interna e externa, ao contrário de nações como o Brasil, que se tornaram extremamente dependentes dos investimentos estrangeiros.
O ministro pediu uma maior integração dos países pobres, avanços na agenda da Rodada Doha -- cujo prazo para um acordo inicial é o mês de julho-- e investimentos em pesquisa.
"Sem investimento em pesquisa e desenvolvimento jamais ultrpassaremos a barreira que nos separa dos países ricos", afirmou.
Especial
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