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14/06/2004
-
19h53
ELAINE COTTA
da Folha Online
O comissário de Comércio da UE (União Européia), Pascal Lamy, disse hoje que ainda há gargalos nas negociações com o Mercosul para a assinatura de um acordo bilateral até outubro deste ano e criticou a "inércia" por parte dos negociadores latino-americanos.
Lamy criticou o fato de os avanços terem se dado apenas no campo político e não na área técnica --os encontros realizados ontem e hoje em São Paulo não surtiram resultados.
"Do lado do Mercosul, há obvimente uma grande inércia em traduzir as instruções políticas em ações técnicas colocadas no papel", afirmou.
O representante europeu disse ainda que a oferta feita pela UE ao Mercosul "é um marco por ser a maior já proposta na área da agricultura".
"Nunca a UE fez uma proposta em negociação bilater5al tão aberta em agricultura quanto a que fizemos ao Mercosul", afirmou.
Lamy disse ainda que a UE não irá se opor às exigências de que parte das compras governamentais sejam reservadas para empresas governamentais --uma das exigências do Mercosul.
O comissário veio o Brasil exatamente para tentar contornar um impasse nas negociações, que emperraram na semana passada, em Buenos Aires, por dificuldades na área técnica.
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Veja especial sobre a 11ª Reunião da Unctad
UE diz que ainda vê "descompassos" nas negociações com Mercosul
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da Folha Online
O comissário de Comércio da UE (União Européia), Pascal Lamy, disse hoje que ainda há gargalos nas negociações com o Mercosul para a assinatura de um acordo bilateral até outubro deste ano e criticou a "inércia" por parte dos negociadores latino-americanos.
Lamy criticou o fato de os avanços terem se dado apenas no campo político e não na área técnica --os encontros realizados ontem e hoje em São Paulo não surtiram resultados.
"Do lado do Mercosul, há obvimente uma grande inércia em traduzir as instruções políticas em ações técnicas colocadas no papel", afirmou.
O representante europeu disse ainda que a oferta feita pela UE ao Mercosul "é um marco por ser a maior já proposta na área da agricultura".
"Nunca a UE fez uma proposta em negociação bilater5al tão aberta em agricultura quanto a que fizemos ao Mercosul", afirmou.
Lamy disse ainda que a UE não irá se opor às exigências de que parte das compras governamentais sejam reservadas para empresas governamentais --uma das exigências do Mercosul.
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