Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
15/06/2004 - 17h25

Rodrigues espera solução para impasse com a China

Publicidade

Elaine Cotta
da Folha Online

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, espera encontrar uma solução para o embargo promovido pela China às importações de soja brasileira.

A China tem recusado carregamentos de soja enviados pelo Brasil sob a alegação de que os grãos estavam misturados a sementes com herbicidas e, portanto, contaminados.

Ontem, a China divulgou uma lista com os nomes de outras 15 empresas brasileiras que terão seus produtos vetados no mercado local. Ao todo, Segundo Rodrigues, já são 23 as exportadoras brasileiras prejudicadas.

"Temos uma expectativa favorável", afirmou o ministro. "Se não for resolvido, pode ser um problema para o escoamento de soja."

Mercado

O ministro, no entanto, afirmou que a China "não é o único mercado [para o produto brasileiro]" e que não acredita que o embargo chinês venha a prejudicar o acesso a novos mercados para a soja brasileira.

"Esse problema [restrição às importações de soja do Brasil] não arranha ainda as relações com a China", disse Rodrigues.

"O ministério chinês nos informou que navios que estão a caminho da China serão analisados e descarregados. Há uma suspensão temporária que se confirmada permanente pode criar uma situação intransponível com relação a China. Mas ainda não chegamos a esse ponto", disse Rodrigues.

O ministro afirmou ainda que o governo brasileiro ainda não considera a possibilidade de vir a acionar a OMC (Organização Mundial do Comércio) como alternativa para a solução do problema. "Não é algo que estamos considerando", disse.

A China, por ser integrante do bloco comercial, é obrigada a adotar os mesmos critérios internacionais de exigências para controle e qualidade sanitária de produtos agrícolas, entre eles a soja que, no caso do Brasil, cumpre as exigências da organização.

Fiscais

Uma das propostas que será apresentada pelo governo brasileiro à China, segundo Rodrigues, é que os chineses enviem fiscais para trabalhar nos portos do Brasil.

O objetivo desta medida seria evitar que navios brasileiros com soja sejam impedidos de entrar na China.

"Estamos solicitando a eles que venham para cá e o setor privado, o exportador brasileiro, esta disposto a bancar a permanência desses fiscais para que as coisas sejam resolvidas aqui e não lá [na China]", disse.

Especial
  • Veja o que já foi publicado sobre o veto chinês à soja brasileira
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página