Publicidade
Publicidade
15/06/2004
-
19h35
ELAINE COTTA
da Folha Online
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, admitiu hoje que o reajuste dos combustíveis ainda não foi suficiente para compensar as perdas da Petrobras com a elevação dos preços dos derivados de petróleo no mercado internacional. A ministra, no entanto, descartou novos aumentos.
Segundo a ministra, a Petrobras será cautelosa em fazer novos aumentos mesmo que os preços disparem ainda mais no mercado internacional. "Não está previsto outro reajuste, em hipótese alguma", disse.
"Se fosse ver a defasagem toda, o reajuste teria sido maior", disse a ministra. O mercado estima em 15% a defasagem dos preços acumulada pela Petrobras. Ontem, a Petrobras anunciou o aumento de 10,8% no preços da gasolina e de 10,6% para o diesel nas refinarias.
A ministra disse que futuras oscilações no preço do petróleo no mercado internacional serão analisadas pela Petrobras nas próximas decisões sobre reajuste de preços.
Dilma afirmou que a Petrobras só reajustou o preço dos combustíveis após apurar uma acomodação nos preços negociados. Isso porque, de acordo com a ministra, houve "especulação" dos mercados internacionais com os preços do petróleo.
"Ficou visível que havia grande instabilidade na Arábia Saudita, derivada da situação dos movimentos islâmicos. Foi na esteira dos dois atentados na Arábia Saudita que houve aumento no preço do petróleo", disse.
Inflação e Copom
Ainda sobre o aumento dos combustíveis, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse na reunião da Unctad que o reajuste não deve influenciar os índices de inflação nem a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que define hoje a taxa básica de juros da economia.
Segundo Mantega, a Petrobras poderá inclusive recuar em sua decisão, caso o preço do barril de petróleo no mercado internacional volte a cair.
Especial
Veja especial sobre a 11ª Reunião da Unctad
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a alta da gasolina
Dilma admite que reajuste da gasolina não foi suficiente para cobrir perdas da Petrobras
Publicidade
da Folha Online
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, admitiu hoje que o reajuste dos combustíveis ainda não foi suficiente para compensar as perdas da Petrobras com a elevação dos preços dos derivados de petróleo no mercado internacional. A ministra, no entanto, descartou novos aumentos.
Segundo a ministra, a Petrobras será cautelosa em fazer novos aumentos mesmo que os preços disparem ainda mais no mercado internacional. "Não está previsto outro reajuste, em hipótese alguma", disse.
"Se fosse ver a defasagem toda, o reajuste teria sido maior", disse a ministra. O mercado estima em 15% a defasagem dos preços acumulada pela Petrobras. Ontem, a Petrobras anunciou o aumento de 10,8% no preços da gasolina e de 10,6% para o diesel nas refinarias.
A ministra disse que futuras oscilações no preço do petróleo no mercado internacional serão analisadas pela Petrobras nas próximas decisões sobre reajuste de preços.
Dilma afirmou que a Petrobras só reajustou o preço dos combustíveis após apurar uma acomodação nos preços negociados. Isso porque, de acordo com a ministra, houve "especulação" dos mercados internacionais com os preços do petróleo.
"Ficou visível que havia grande instabilidade na Arábia Saudita, derivada da situação dos movimentos islâmicos. Foi na esteira dos dois atentados na Arábia Saudita que houve aumento no preço do petróleo", disse.
Inflação e Copom
Ainda sobre o aumento dos combustíveis, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse na reunião da Unctad que o reajuste não deve influenciar os índices de inflação nem a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), que define hoje a taxa básica de juros da economia.
Segundo Mantega, a Petrobras poderá inclusive recuar em sua decisão, caso o preço do barril de petróleo no mercado internacional volte a cair.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice