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01/07/2004 - 17h49

Luz sobe 14,69% no domingo para consumidores residenciais de SP

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PATRICIA ZIMMERMANN
da Folha de S.Paulo, em Brasília

A conta de luz vai ficar 14,69% mais cara para os consumidores residenciais da Grande São Paulo a partir deste domingo.

O aumento das tarifas da Eletropaulo, operadora que atua na região, foi autorizado hoje pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A Eletropaulo chega a mais de cinco milhões de usuários em 25 municípios de São Paulo.

Para as indústrias, a energia vai ficar 24,03% mais cara. O reajuste médio das tarifas da empresa ficou em 17,91%.

O peso do dólar no reajuste das tarifas de energia da Eletropaulo correspondeu a 7,4 pontos percentuais do índice autorizado hoje pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Essa variação cambial corresponde principalmente à energia de Itaipu, cotada em dólar.

Parte dessa variação cambial que pesará sobre as tarifas a partir de domingo corresponde aos valores represados pelo governo no ano passado.
Por meio de portaria interministerial, o governo decidiu na época adiar a cobrança e parcelar o valor correspondente à variação do dólar de julho de 2002 a junho de 2003, sendo 50% aplicados agora e outros 50% no próximo ano.

O reajuste da Eletropaulo, no entanto, poderá chegar a 18,62%, em média, sendo 15,36% para os consumidores residenciais e 24,81% para os industriais.

O reajuste maior será aplicado somente quando a Cesp (Companhia Energética de São Paulo), uma das geradoras que fornece energia para a Eletropaulo, quitar os encargos do setor elétrico (Conta de consumo de Combustíveis e Conta de Desenvolvimento Energético), devidos pela empresa.

Isso porque a inadimplência da Cesp fez com que a Aneel não autorizasse o aumento das tarifas para a energia fornecida para a Eletropaulo, diminuindo temporariamente o reajuste da distribuidora de São Paulo.
A Eletropaulo é responsável pelo abastecimento de energia para 5,1 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da Grande São Paulo.

Desconto

De acordo com a Aneel, a aplicação do fator X (desconto calculado sobre o IGP-M) de 4,43% definido no ano passado, representou uma redução de 1,35 ponto percentual no reajuste deste ano.

Sem considerar o fator X, o reajuste médio chegaria a 19,97%, e não os 18,62% definidos pela agência.

Especial
  • Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre o reajuste das tarifas de energia
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