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07/07/2004
-
08h46
da Folha Online
O governo argentino desmentiu declaração feita pelo ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) de que seria adiada a implementação da resolução que criou barreiras para a importação de eletrodomésticos brasileiros.
Anteontem, ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu pela retirada da licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
Ontem, entretanto, Furlan afirmou, em São Paulo, que a medida ainda não havia sido regulamentada. Após conversar com Lavagna, o argentino teria se comprometido, segundo Furlan, a adiar as restrições até que representantes dos dois países retomassem as negociações.
A afirmação do ministro brasileiro foi desmentida horas depois por Lavagna, que disse ao jornal argentino "La Nación" que a resolução 444, que estabelece as barreiras comerciais, foi publicada no "Boletim Oficial" e "já se encontra vigente". Ele também negou afirmação de Furlan de que a medida precisaria de um regulamentação adicional para passar a valer.
Lavagna admitiu, porém, que empresários dos dois países voltarão a se reunir na próxima segunda-feira para negociar uma forma de limitar as exportações sem interferência dos governos.
Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento ainda não se manifestou sobre o desmentido.
Os dois ministros deverão se reunir durante a reunião de cúpula do Mercosul, que começa hoje em Puerto Iguazú (Argentina). À noite, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner participam de jantar com outros seis chefes de Estado latino-americanos.
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O governo argentino desmentiu declaração feita pelo ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) de que seria adiada a implementação da resolução que criou barreiras para a importação de eletrodomésticos brasileiros.
Anteontem, ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu pela retirada da licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
Ontem, entretanto, Furlan afirmou, em São Paulo, que a medida ainda não havia sido regulamentada. Após conversar com Lavagna, o argentino teria se comprometido, segundo Furlan, a adiar as restrições até que representantes dos dois países retomassem as negociações.
A afirmação do ministro brasileiro foi desmentida horas depois por Lavagna, que disse ao jornal argentino "La Nación" que a resolução 444, que estabelece as barreiras comerciais, foi publicada no "Boletim Oficial" e "já se encontra vigente". Ele também negou afirmação de Furlan de que a medida precisaria de um regulamentação adicional para passar a valer.
Lavagna admitiu, porém, que empresários dos dois países voltarão a se reunir na próxima segunda-feira para negociar uma forma de limitar as exportações sem interferência dos governos.
Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento ainda não se manifestou sobre o desmentido.
Os dois ministros deverão se reunir durante a reunião de cúpula do Mercosul, que começa hoje em Puerto Iguazú (Argentina). À noite, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner participam de jantar com outros seis chefes de Estado latino-americanos.
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