Publicidade
Publicidade
15/07/2004
-
07h31
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O governo brasileiro começa na próxima semana a discutir com o FMI (Fundo Monetário Internacional) uma forma de excluir investimentos em infra-estrutura do cálculo do superávit primário (economia que o país faz para pagar juros) sem comprometer o equilíbrio fiscal.
A missão que irá negociar o tema com o Brasil será chefiada pela diretora de Assuntos Fiscais da instituição, Teresa Ter-Minassian, que chega ao Brasil na terça-feira.
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, disse que a visita do Fundo tem o objetivo de fazer uma primeira abordagem do tema, definir melhor a necessidade de realizar investimentos e como enquadrar isso do ponto de vista fiscal.
Levy admitiu que "um possível desfecho" para essa negociação poderá ser a retirada dos gastos com investimentos em infra-estrutura do cálculo do superávit primário. O secretário ressaltou, no entanto, que a discussão é mais ampla.
"Vamos discutir como, dentro da arquitetura fiscal, se pode dar apoio maior ao investimento em infra-estrutura. Agora, não se deve colocar de uma maneira simplista, que vai tirar [o gasto] do primário", afirmou.
O FMI vai visitar também outros países, como a Bulgária e a Espanha, a fim de tentar encontrar uma regra comum sobre o assunto.
Transportes
Levy disse que a prioridade do Brasil, dentro da área de infra-estrutura, é o setor de transportes. Ele afirmou que o foco é concluir projetos que possam ter uma contribuição positiva para o crescimento, como as obras de duplicação das rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt.
Além da área de transportes, projetos relacionados à irrigação estão dentro da prioridade do governo, segundo Levy. A expectativa do secretário é que até 2005 haja uma definição sobre esses investimentos.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre os investimentos em infra-estrutura
Governo debate com FMI mudança no superávit
Publicidade
O governo brasileiro começa na próxima semana a discutir com o FMI (Fundo Monetário Internacional) uma forma de excluir investimentos em infra-estrutura do cálculo do superávit primário (economia que o país faz para pagar juros) sem comprometer o equilíbrio fiscal.
A missão que irá negociar o tema com o Brasil será chefiada pela diretora de Assuntos Fiscais da instituição, Teresa Ter-Minassian, que chega ao Brasil na terça-feira.
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, disse que a visita do Fundo tem o objetivo de fazer uma primeira abordagem do tema, definir melhor a necessidade de realizar investimentos e como enquadrar isso do ponto de vista fiscal.
Levy admitiu que "um possível desfecho" para essa negociação poderá ser a retirada dos gastos com investimentos em infra-estrutura do cálculo do superávit primário. O secretário ressaltou, no entanto, que a discussão é mais ampla.
"Vamos discutir como, dentro da arquitetura fiscal, se pode dar apoio maior ao investimento em infra-estrutura. Agora, não se deve colocar de uma maneira simplista, que vai tirar [o gasto] do primário", afirmou.
O FMI vai visitar também outros países, como a Bulgária e a Espanha, a fim de tentar encontrar uma regra comum sobre o assunto.
Transportes
Levy disse que a prioridade do Brasil, dentro da área de infra-estrutura, é o setor de transportes. Ele afirmou que o foco é concluir projetos que possam ter uma contribuição positiva para o crescimento, como as obras de duplicação das rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt.
Além da área de transportes, projetos relacionados à irrigação estão dentro da prioridade do governo, segundo Levy. A expectativa do secretário é que até 2005 haja uma definição sobre esses investimentos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice