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28/07/2004
-
10h39
JANAINA LAGE
da Folha Online
A demissão do diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, trouxe tranqüilidade para o mercado de câmbio na abertura dos negócios nesta quarta-feira.
No começo da manhã, a moeda americana era negociada em baixa de 0,39%, a R$ 3,052. Ontem, o dólar registrou a primeira queda após cinco altas consecutivas. A melhora foi atribuída à recuperação das Bolsas dos EUA e do Brasil.
Na segunda-feira, o dólar registrou a maior cotação do mês, R$ 3,077. Além da piora no cenário externo, com Bolsas em baixa e perspectiva de aumento mais agressivo dos juros nos EUA, analistas destacaram a repercussão da reportagem da revista "Isto É" com denúncias sobre o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o diretor de Política Monetária, Luiz Augusto Candiota.
A revista informa que os dois estão sendo investigados pelo Ministério Público e pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Banestado por suspeita de sonegação, omissão fiscal e evasão de divisas.
Segundo Mario Battistel, diretor da Novação Corretora de Câmbio, a demissão de Candiota deve preservar a imagem do presidente do Banco Central. "Isto é saudável para o mercado porque Meirelles passa uma impressão de serenidade e seria ruim quebrar a parceria com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci", diz.
Battistel avalia a decisão como uma forma de tranqüilizar o mercado. "Enquanto ele não saísse sempre iam pairar dúvidas sobre a seriedade da equipe econômica", afirma.
Candiota negou as acusações e afirmou que decidiu se afastar por temer que as denúncias prejudicassem a imagem do Banco Central.
Meirelles e Palocci indicaram Rodrigo Telles de Rocha Azevedo para a direção de Política Monetária. Ele foi analista da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo e até atualmente ocupava o cargo de diretor executivo do Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston.
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da Folha Online
A demissão do diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, trouxe tranqüilidade para o mercado de câmbio na abertura dos negócios nesta quarta-feira.
No começo da manhã, a moeda americana era negociada em baixa de 0,39%, a R$ 3,052. Ontem, o dólar registrou a primeira queda após cinco altas consecutivas. A melhora foi atribuída à recuperação das Bolsas dos EUA e do Brasil.
Na segunda-feira, o dólar registrou a maior cotação do mês, R$ 3,077. Além da piora no cenário externo, com Bolsas em baixa e perspectiva de aumento mais agressivo dos juros nos EUA, analistas destacaram a repercussão da reportagem da revista "Isto É" com denúncias sobre o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o diretor de Política Monetária, Luiz Augusto Candiota.
A revista informa que os dois estão sendo investigados pelo Ministério Público e pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Banestado por suspeita de sonegação, omissão fiscal e evasão de divisas.
Segundo Mario Battistel, diretor da Novação Corretora de Câmbio, a demissão de Candiota deve preservar a imagem do presidente do Banco Central. "Isto é saudável para o mercado porque Meirelles passa uma impressão de serenidade e seria ruim quebrar a parceria com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci", diz.
Battistel avalia a decisão como uma forma de tranqüilizar o mercado. "Enquanto ele não saísse sempre iam pairar dúvidas sobre a seriedade da equipe econômica", afirma.
Candiota negou as acusações e afirmou que decidiu se afastar por temer que as denúncias prejudicassem a imagem do Banco Central.
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