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31/08/2004
-
15h24
ELAINE COTTA
da Folha Online
Cerca de 48 pessoas foram presas e pelo menos seis ficaram feridas nesta terça-feira durante uma onda de protestos nas ruas de Buenos Aires, na Argentina.
As manifestações são contra a visita que o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Rodrigo Rato, iniciou hoje ao país, a primeira desde que assumiu o cargo em junho.
Segundo informações das edições on-line dos jornais "Clarín" e "La Nación", a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os protestos que ocorreram em vários pontos da cidade.
Pelo menos 2.000 pessoas protestaram na praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo. Os manifestantes também atiraram pedras no Ministério da Fazenda, próximo da praça.
Segundo agências internacionais, um outro grupo teria tentado invadir a sede do Banco Central, no centro da cidade. Os manifestantes chegaram a atirar bombas contra a sede do BC.
Na madrugada desta terça-feira, uma bomba caseira havia explodido em frente a um caixa eletrônico do banco espanhol BBVA (Banco Bilbao Viscaya Argentaria), sem causar vítimas.
Panfletos de um grupo que se denomina "Comando Darío Santillán" foram espalhados pelas ruas de Buenos Aires pedindo a moratória da dívida do país com o Fundo e com os credores internacionais.
Outro artefato, que não chegou a explodir, foi removido de uma loja da rede americana McDonald's. No local foram encontrados panfletos de outro grupo, o "Brigada Popular de Libertação".
Outros 30 manifestantes de um grupo intitulado "Martín Fierro" conseguiram driblar a segurança do hotel Sheraton, onde Rato está hospedado. Eles ocuparam o saguão com bandeiras de protestos.
Em 2001, cerca de 30 pessoas morreram nas ruas argentinas durante os protestos que culminaram com a renúncia do então presidente Fernando de la Rúa (1999-2001).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre protestos na Argentina
Policia argentina prende 48 e usa gás durante protesto contra FMI
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da Folha Online
Cerca de 48 pessoas foram presas e pelo menos seis ficaram feridas nesta terça-feira durante uma onda de protestos nas ruas de Buenos Aires, na Argentina.
As manifestações são contra a visita que o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Rodrigo Rato, iniciou hoje ao país, a primeira desde que assumiu o cargo em junho.
Segundo informações das edições on-line dos jornais "Clarín" e "La Nación", a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os protestos que ocorreram em vários pontos da cidade.
Pelo menos 2.000 pessoas protestaram na praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo. Os manifestantes também atiraram pedras no Ministério da Fazenda, próximo da praça.
Segundo agências internacionais, um outro grupo teria tentado invadir a sede do Banco Central, no centro da cidade. Os manifestantes chegaram a atirar bombas contra a sede do BC.
Na madrugada desta terça-feira, uma bomba caseira havia explodido em frente a um caixa eletrônico do banco espanhol BBVA (Banco Bilbao Viscaya Argentaria), sem causar vítimas.
Panfletos de um grupo que se denomina "Comando Darío Santillán" foram espalhados pelas ruas de Buenos Aires pedindo a moratória da dívida do país com o Fundo e com os credores internacionais.
Outro artefato, que não chegou a explodir, foi removido de uma loja da rede americana McDonald's. No local foram encontrados panfletos de outro grupo, o "Brigada Popular de Libertação".
Outros 30 manifestantes de um grupo intitulado "Martín Fierro" conseguiram driblar a segurança do hotel Sheraton, onde Rato está hospedado. Eles ocuparam o saguão com bandeiras de protestos.
Em 2001, cerca de 30 pessoas morreram nas ruas argentinas durante os protestos que culminaram com a renúncia do então presidente Fernando de la Rúa (1999-2001).
Especial
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