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13/09/2004 - 12h45

Dirceu diz que, "de certa forma", o Copom manda nos juros

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IVONE PORTES
da Folha Online

O ministro da Casa Civil, José Dirceu, afirmou hoje que não vê pressão inflacionária no país que possa 'colocar em risco o controle da inflação, apesar das oscilações de preços dos serviços administrados e de alimentos".

'Mas essa não é a opinião de quem tem o poder de tomar a decisão legal para o país [sobre o juro]', disse o ministro, durante o Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

'O senhor dessa decisão, de certa forma, é o Copom [Comitê de Política Monetária]', acrescentou.

Ele negou, entretanto, que haja ingerência do governo nas decisões sobre juros, apesar de sinalizar que não acha que essa independência seja positiva. 'O problema é que com a autonomia do Banco Central, a autoridade monetária tem autonomia para exercer seu papel em relação ao juro.'

Para Dirceu, o BC já tem autonomia real. 'Não vejo como o país possa ter dúvida da autonomia do Banco Central. Ela é real, ainda que não seja constitucional."

O ministro disse ainda que tinha a expectativa de que o juro básico da economia chegasse em dezembro em 13% ao ano.

Ele ponderou, porém, que as pressões e contrapressões inflacionárias estabelecem avaliações diferenciadas.

O Copom se reúne nesta terça e quarta-feira para decidir a trajetória do juro para os próximos 30 dias. A taxa está hoje em 16% ao ano e a expectativa da maioria dos analistas de mercado é de que a Selic seja elevada em até 0,5 ponto percentual.

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