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12/11/2004
-
20h59
EDUARDO CUCOLO
SERGIO RIPARDO
JANAINA LAGE
da Folha Online, em Brasília, SP e Rio
O ataque verbal do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, à gestão de Henrique Meirelles no Banco Central reacendeu hoje em Brasília os boatos sobre sua saída do comando do banco estatal de fomento.
Em entrevista publicada hoje pela Folha, Lessa qualificou como um "pesadelo" a gestão de Meirelles no Banco Central, em referência ao aumento dos juros. Para Lessa, Meirelles "emite todos os sinais de que crescer neste momento é um pecado".
No meio político, comenta-se que Lessa já teria sido inclusive comunicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre seu afastamento. Junto de Lessa, sairia também alguns dos principais diretores do banco, incluindo o vice-presidente, Darc Costa.
O Palácio do Planalto disse que informação não tem fundamento.
Escolhido por Lula para presidir o BNDES por influência da economista Maria da Conceição Tavares e do senador Aloizio Mercadante, Lessa entrou em rota de colisão com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, a quem em tese é subordinado, desde o início do governo e trocaram críticas em público.
Hoje, porém, Furlan disse desconhecer qualquer decisão de Lula sobre a permanência de Lessa no BNDES.
"Não recebi nenhuma correspondência. Não tenho nenhuma informação", disse Furlan, que afirmou desconhecer as afirmações feitas por Lessa à Folha.
Não é a primeira vez que boatos sobre a demissão de Lessa circulam em Brasília. O próprio presidente do BNDES costuma reagir com ironia toda vez que eles surgem.
"Na semana passada, ele [Lessa] comemorou com champanhe o boato de número 70", disse nesta noite o músico Rodrigo Lessa, filho do presidente do BNDES.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os atritos entre Lessa e Furlan
Ataque de Lessa ao BC faz ressurgir boato de demissão no BNDES
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SERGIO RIPARDO
JANAINA LAGE
da Folha Online, em Brasília, SP e Rio
O ataque verbal do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, à gestão de Henrique Meirelles no Banco Central reacendeu hoje em Brasília os boatos sobre sua saída do comando do banco estatal de fomento.
Em entrevista publicada hoje pela Folha, Lessa qualificou como um "pesadelo" a gestão de Meirelles no Banco Central, em referência ao aumento dos juros. Para Lessa, Meirelles "emite todos os sinais de que crescer neste momento é um pecado".
No meio político, comenta-se que Lessa já teria sido inclusive comunicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre seu afastamento. Junto de Lessa, sairia também alguns dos principais diretores do banco, incluindo o vice-presidente, Darc Costa.
O Palácio do Planalto disse que informação não tem fundamento.
Escolhido por Lula para presidir o BNDES por influência da economista Maria da Conceição Tavares e do senador Aloizio Mercadante, Lessa entrou em rota de colisão com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, a quem em tese é subordinado, desde o início do governo e trocaram críticas em público.
Hoje, porém, Furlan disse desconhecer qualquer decisão de Lula sobre a permanência de Lessa no BNDES.
"Não recebi nenhuma correspondência. Não tenho nenhuma informação", disse Furlan, que afirmou desconhecer as afirmações feitas por Lessa à Folha.
Não é a primeira vez que boatos sobre a demissão de Lessa circulam em Brasília. O próprio presidente do BNDES costuma reagir com ironia toda vez que eles surgem.
"Na semana passada, ele [Lessa] comemorou com champanhe o boato de número 70", disse nesta noite o músico Rodrigo Lessa, filho do presidente do BNDES.
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