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14/01/2005
-
12h56
da Folha Online
Os fabricantes de produtos de imagem e som reúnem-se hoje com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, para apresentar os pontos principais da proposta de política industrial do setor. O foco da proposta, segundo Paulo Saab, presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), é a definição de condições de substituição competitiva da importação de componentes.
"Está em discussão uma proposta cujo conteúdo pode ter forte impacto sobre a indústria de bens de consumo eletroeletrônica, mas que não resolverá o problema do déficit do complexo eletroeletrônico, pois o setor de eletroeletrônico responde apenas por uma pequena parte das importações.
Em 2003, o complexo eletroeletrônico como um todo --incluindo os setores de informática, telecomunicações e outros-- importou cerca de US$ 9,7 bilhões, dos quais só US$ 650 milhões foram da indústria de bens finais. Consideradas as exportações, o déficit do setor foi de apenas US$ 250 milhões, segundo a Eletros.
A entidade informa que que a proposta em análise pelo governo, no entanto, impõe a exigência de um índice de nacionalização na produção nacional através da compra de componentes pela indústria de imagem e som com a utilização exclusivamente da ferramenta do Processo Produtivo Básico (PPB).
"Isso significaria restringir as condições competitivas na aquisição de insumos e componentes e afetaria fortemente a própria competitividade do setor, ameaçando inclusive inviabilizar a continuidade de parte dos investimentos da indústria de bens finais eletroeletrônicos no Brasil", afirma Saab.
A Eletros diz que sem condições de adquirir componentes em condições de igualdade com os fabricantes do mercado internacional a indústria local poderia ver seu mercado ocupado por produtos contrabandeados e pelo mercado paralelo. "É absolutamente necessário manter a liberdade irrestrita de importação de insumos industriais para garantir a atualização tecnológica do setor e sua competitividade", disse Saab.
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Eletros quer política industrial que estimule competitividade
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Leia o que já foi publicado sobre política industrial
Eletroeletrônicos apresentam proposta de política industrial para Furlan
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Os fabricantes de produtos de imagem e som reúnem-se hoje com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, para apresentar os pontos principais da proposta de política industrial do setor. O foco da proposta, segundo Paulo Saab, presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), é a definição de condições de substituição competitiva da importação de componentes.
"Está em discussão uma proposta cujo conteúdo pode ter forte impacto sobre a indústria de bens de consumo eletroeletrônica, mas que não resolverá o problema do déficit do complexo eletroeletrônico, pois o setor de eletroeletrônico responde apenas por uma pequena parte das importações.
Em 2003, o complexo eletroeletrônico como um todo --incluindo os setores de informática, telecomunicações e outros-- importou cerca de US$ 9,7 bilhões, dos quais só US$ 650 milhões foram da indústria de bens finais. Consideradas as exportações, o déficit do setor foi de apenas US$ 250 milhões, segundo a Eletros.
A entidade informa que que a proposta em análise pelo governo, no entanto, impõe a exigência de um índice de nacionalização na produção nacional através da compra de componentes pela indústria de imagem e som com a utilização exclusivamente da ferramenta do Processo Produtivo Básico (PPB).
"Isso significaria restringir as condições competitivas na aquisição de insumos e componentes e afetaria fortemente a própria competitividade do setor, ameaçando inclusive inviabilizar a continuidade de parte dos investimentos da indústria de bens finais eletroeletrônicos no Brasil", afirma Saab.
A Eletros diz que sem condições de adquirir componentes em condições de igualdade com os fabricantes do mercado internacional a indústria local poderia ver seu mercado ocupado por produtos contrabandeados e pelo mercado paralelo. "É absolutamente necessário manter a liberdade irrestrita de importação de insumos industriais para garantir a atualização tecnológica do setor e sua competitividade", disse Saab.
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